Desporto

Pelotão internacional à prova nas estradas das Beiras e Serra da Estrela

Escrito por Jornal O Interior

Grande Prémio vai decorrer de 12 a 14 de abril com 18 equipas internacionais e portuguesas e uma passagem pela Torre

Com a mesma categoria 2.1 da UCI (União Ciclista Internacional) que a Volta a Portugal, o Grande Prémio Internacional Beiras e Serra da Estrela vai decidir-se nas estradas da região de 12 a 14 de abril.
Participam 18 equipas, algumas das quais do World Tour e todas as principais portuguesas, que vão enfrentar três etapas exigentes e uma seletiva subida à Torre no último dia da prova. A W52-FC Porto, a Israel Cycling Academy e a norte-americana Rally UHC, todas do escalão continental profissional (segunda divisão), serão as formações de proa, mas a concorrência também será forte por parte das oito equipas continentais portuguesas (Rádio Popular-Boavista, LA-Alumínios, Miranda-Mortágua, Efapel, Oliveirense-Inoutbuild, Vito-Feirense, Aviludo-Louletano e Sporting-Tavira). Do mesmo escalão devem estar presentes a EvoPro (Irlanda), VIB Sports (Barhein), Monkey Town (Holanda), Amore & Vita-Prodir (Letónia), Hurom (Polónia), Massi Vivo (Paraguai) e Lokosphinx (Rússia), que conquistou a edição anterior com Dmitry Strakhov.
A primeira etapa, de 155 quilómetros, vai ligar Vilar Formoso a Pinhel e no dia 13 o pelotão terá pela frente 197 quilómetros entre Manteigas e Fundão, com muita montanha e passagem pela Guarda. A derradeira tirada tem 177 quilómetros desde Celorico da Beira até à Covilhã com passagem pela Torre. «Esta prova é uma super atração para a região, que vai ser promovida a nível nacional e internacional através do ciclismo», disse José Manuel Biscaia, secretário-geral da Associação de Municípios da Cova da Beira (AMCB), que organiza o Grande Prémio com a empresa Fullsport e com o apoio da Enerarea, CIM Beiras e Serra da Estrela e Turismo do Centro. Citando um estudo referente à edição de 2018, este responsável adiantou que a estimativa aponta para que o valor potencial do evento seja na ordem dos 2,1 milhões de euros, quando o investimento ronda cerca de 210 mil euros.
José Manuel Biscaia revelou ainda que está prevista uma etapa em Salamanca no próximo ano. Por sua vez, Pedro Machado, presidente da Entidade de Turismo do Centro, afirmou que este grande prémio é «o cartão de visita» da região na promoção do turismo de natureza, de pedestrianismo e do cicloturismo. Uma ideia partilhada pelo presidente da AMCB e da Câmara de Belmonte, António Dias Rocha, que se mostrou confiante no sucesso desta quarta edição.

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