Desporto

Mário Patrão sempre a subir no deserto da Arábia Saudita

Patrão
Escrito por Efigénia Marques

Foi cauteloso o arranque de Mário Patrão (KTM) na 44ª edição do Rali Dakar, que começou no sábado na Arábia Saudita. Após quatro dias de prova, o piloto de Paranhos da Beira (Seia) é 79º da geral, a 4h32m13s do líder.
Num ano em que compete sem assistência na exigente classe “Original By Motul”, Mário Patrão foi 56º no prólogo e no domingo, numa etapa dividida em duas partes e que ficou marcada pelas dificuldades de navegação de muitos participantes, caiu na classificação geral após perder mais de duas horas e terminar no 108º lugar da jornada. «Nesta classe temos de procurar um equilíbrio perfeito entre o desgaste da mota e o meu. É meu objetivo ir avançando de forma cautelosa na classificação, pois qualquer falha não planeada pode trazer-nos dissabores», disse o piloto senense. Na segunda-feira, a segunda etapa, com 780 quilómetros, correu melhor a Mário Patrão que recuperou o tempo perdido na véspera e cortou a meta no 54º lugar. Com este resultado subiu para o 86º lugar da classificação geral, a 15 minutos do líder, o britânico Sam Sunderland (GasGas).
Esta terça-feira, disputou-se a terceira etapa da competição, em Al Qaysumah, com 255 quilómetros cronometrados, que Patrão concluiu na 47ª, a 30 minutos do vencedor, o compatriota Joaquim Rodrigues Jr. (Hero). O Dakar prossegue até dia 14 e o objetivo do piloto da KTM, que desta vez está por sua conta naquela que é considerada a classe mais dura do maior rali do mundo, é terminar e «lutar por uma boa posição, entre os cinco primeiros da categoria “Original By Motul”». O multicampeão nacional de todo-o-terreno alinha pela oitava vez na prova, depois não ter participado na edição de 2021, devido à recuperação de uma lesão no fémur. A sua melhor classificação no Dakar foi conseguida em 2016, quando foi o melhor da classe da maratona com 13º lugar da geral.

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Efigénia Marques

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