Desporto

Guarda vai receber final de uma etapa da Volta em 2025

Escrito por Luís Martins

O diretor da Volta a Portugal em bicicleta confirmou, no final da etapa da Guarda, que no próximo ano a capital do distrito vai continuar na rota da maior prova velocipédica nacional e receber o final de uma etapa, mas já não será palco do dia de descanso.

«A autarquia tem estado na Volta com uma enorme regularidade, independentemente da cor do executivo municipal. A Volta não tem partido político e o seu diretor também não. O atual presidente da Câmara, Sérgio Costa, até reforçou a presença da corrida na cidade com o dia de descanso», afirmou Joaquim Gomes, sublinhando mesmo que «a Volta a Portugal está de pedra e cal na Guarda». O pelotão passou pelo distrito no fim de semana. No sábado, Afonso Eulálio (ABTF Betão Feirense) assumiu o ataque na ascensão ao alto da Torre e envergou a camisola amarela no final da terceira etapa, que ligou o Crato ao ponto mais alto da Serra da Estrela, passando pela Covilhã. O vencedor da “etapa rainha” da Volta foi o campeão da Guatemala, Sergio Chumil (Burgos/BH).

No domingo, os ciclistas partiram do Sabugal para mais uma tirada exigente até à Guarda, onde Luís Angel Mate (Euskaltel/Euskadi) voltou a repetir a vitória do ano passado. O espanhol integrou a fuga inicial e destacou-se na subida final para a meta, junto ao Jardim José de Lemos. Afonso Eulálio não só manteve a amarela, como ganhou tempo a todos os adversários. A tarde ficou ainda marcada pela desistência de Maurico Moreira, antigo vencedor da Volta em 2022, e um dos candidatos à vitória final nesta edição. O uruguaio sentiu-se mal na subida para o Alto de Famalicão da Serra ao ponto de cair quando pedia auxílio ao carro de apoio médico, tendo sido transportado para o Hospital da Guarda para realização de exames médicos.

No final da jornada, Luís Angel Mate declarou que «duas vitórias em dois anos consecutivos na Guarda é um motivo de satisfação num local de sorte. Conhecia muito a parte final da etapa e soube atacar no momento certo. Estou muito contente». Já Afonso Eulálio considerou que, «depois de uma noite mal dormida com a alegria da camisola amarela, fiz uma etapa em que estive muito bem protegido pela equipa e na parte final percebi que os meus adversários diretos não estavam na luta. Agora, depois do dia de descanso, é continuar a trabalhar».

 

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Luís Martins

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