Cultura

Seis criadores vão fazer obras de arte no Vale do Côa

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Escrito por Efigénia Marques

Gaspard Combes (Suíça), Michèle Trotta (França), Antony Lyons (Reino Unido), Rumen Dimitrov (Bulgária), Marcelo Moscheta (Brasil) e El Paro (França) são os artistas plásticos selecionados para as seis residências artísticas a realizar no Grande Vale do Côa em julho de 2023, no âmbito do festival de arte na paisagem “CÔA – Corredor das Artes”, organizado pela Rewilding Portugal.
Os seis criadores, «com muita experiência internacional e muito reconhecimento neste tipo de projectos», vão trabalhar previamente em pontos diferentes do Vale do Côa, ainda não divulgados, e produzir peças de arte «apenas e só» com materiais naturais, «para que possam depois decair naturalmente na paisagem e evoluir com esta sem qualquer intervenção posterior», adiantam os promotores. A Rewilding acrescenta que concorreram mais de 300 artistas, que foram avaliados por um júri constituído pelos quatro curadores do evento: Pedro Prata (Rewilding Portugal), Sérgio Novo (ASTA), Nantje Wilke (KIT – Kunst im Tunnel) e Pedro Russo (Universidade de Leiden, Países Baixos). O “CÔA – Corredor das Artes” contempla atividades de campo e de natureza, bem como espetáculos durante uma semana em cinco municípios, três dos quais já estão confirmados, caso do Sabugal, Almeida e Vila Nova de Foz Côa. Tendo como inspiração as gravuras paleolíticas do Vale do Côa, a actividade assenta também na criação de um verdadeiro museu ao ar livre para «dar continuidade à expressão da arte na paisagem e da representação desta paisagem através da arte, num cruzamento de dois mundos» que a organização considera serem «indissociáveis».

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Efigénia Marques

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