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Novo livro de Álvaro Amaro é uma «homenagem à Guarda»

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Escrito por Efigénia Marques

Antigo autarca da Guarda e atual eurodeputado guardense afirma que este livro é «um tributo à agricultura, ao desenvolvimento rural e ao interior» aos quais dedicou o seu «empenho, saber e esforço» ao longo da sua carreira política

O eurodeputado Álvaro Amaro lançou no sábado o seu novo livro, intitulado “O Interior é Fonte de Vida”. A sessão realizada no Museu da Guarda contou com a apresentação de Luís Marques Mendes, antigo presidente do PSD e comentador político.
Na sua intervenção, o antigo presidente da Câmara da Guarda revelou que a obra «pretende ser um tributo à agricultura, ao desenvolvimento rural e ao interior aos quais dediquei o meu empenho, saber e esforço ao longo de anos de dedicação ao serviço público e à política». É também uma «homenagem à Guarda, porque, aconteça o que acontecer, eu não abandonarei nunca a causa que abracei e que venho traduzindo em várias situações», acrescentou o autor. Álvaro Amara vincou ainda a ideia da coesão territorial como fator importante «para que o interior possa, de facto, ser fonte de vida. Não é justo que estejamos sempre a depender, sempre à espera, do Orçamento da União Europeia, quando manifestamente tínhamos que também olhar para aquilo que são prioridades estratégicas do país para podermos colocar algum financiamento nisso mesmo», argumentou.
O também ex-autarca de Gouveia e ex-líder da Distrital do PSD da Guarda comprometeu-se a lutar «com todas as minhas forças para que haja sinais de vida, para que haja um interior com futuro e para que esse Interior seja uma fonte de vida». O livro tem também uma vertente didáctica, com a apresentação de vários dados regionais, nacionais e europeus, para «que seja possível perceber o significado profundo da nossa identificação com a Europa comunitária, as suas instituições e o seu funcionamento, o que representam os projetos de fortalecimento do mundo rural e da sua diversificação económica para a sustentabilidade ambiental e o emprego, a visão estratégia das novas economias digitais, dos transportes e da demografia do interior, para garantir o futuro das regiões até aqui mais deprimidas».
Um dos capítulos, intitulado “Distrito da Guarda – informações dos municípios e freguesias”, é da responsabilidade dos 14 autarcas do distrito, que destacaram os pontos importantes do seu concelho. Esta envolvência dos presidentes de Câmara revela um «livro igualmente inspirado na minha confiança política e na experiência que fui adquirindo ao longo da vida e em particular da vida autárquica», acrescentou o autor. Luís Marques Mendes destacou a veia ativista de Álvaro Amaro, principalmente nas causas relacionadas com a região de origem. «É um homem que vive intensamente a sua região, os seus problemas, que rejubila com os seus feitos, que se entristece com as suas dificuldades. Ele vive intensamente a sua região. É um homem da província sem ser provinciano, é um homem que tem uma marca local e regional sem deixar de ter uma preocupação estratégica mais nacional e até supranacional. Eu acho que é um homem de causas e é importante quando vemos na vida pública pessoas que têm causas», realçou o comentador político e amigo de longa data.
Na sessão marcaram presença vários autarcas, entre eles o agora independente Sérgio Costa (Guarda), o socialista Amílcar Salvador (Trancoso) e os sociais-democratas Carlos Condesso (Figueira de Castelo Rodrigo), Vítor Proença (Sabugal) e João Mourato (Mêda). Muito notada foi também a presença de destacados elementos do movimento independente “Pela Guarda”.

Sobre o autor

Efigénia Marques

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