“Côa & Siega Verde: Arte Sem Limites” é o título da exposição que a Fundação Côa Parque inaugura esta quarta-feira no Museu de Arte Popular, em Lisboa.
Patente até outubro, a mostra conta com «peças originais, réplicas, reconstituições, assim como diversa informação textual e gráfica em forma de desenhos, fotos, vídeos e até hologramas» da arte rupestre do Vale do Côa, antecipa a presidente da Fundação Côa Parque, Aida Carvalho. “Arte sem Limite” resulta de uma candidatura conjunta entre a Côa Parque e a Junta de Castela e Leão no âmbito do programa transfronteiriço “Paleoarte”, sendo comissariada pelos arqueólogos Thierry Aubry e André Santos, da Fundação sediada no Museu do Côa, em Vila Nova de Foz Côa, aos quais se juntam os arqueólogos José Xavier Moreno e Cristina Vega Maeso, da Fundação Siega Verde. Será também apresentado um livro guia/catálogo sobre a exposição, que conta com a participação de uma dúzia de investigadores portugueses e espanhóis.
A mostra está dividida em dois módulos, sendo que o primeiro, designado “Obscuridade”, permite perceber quem foram os autores das gravuras rupestres do Vale do Côa e de Siega Verde e como chegaram a esta região. O segundo módulo é dedicado ao período da Luz e à importância da arte paleolítica ao ar livre. Depois de Lisboa a mostra seguirá para o Museu Arqueológico Nacional de Espanha, em Madrid, onde ficará patente de novembro de 2022 a fevereiro de 2023.
Museu do Côa leva arte paleolítica a Lisboa
