Foi hoje apresentado o livro “Guarda. Das origens à atualidade”, uma obra composta por três partes e quatro volumes. No primeiro pode ler-se um « breve enquadramento geográfico da Guarda, inicia-se no Paleolítico Superior, por remontarem a esta Era os povoamentos mais antigos da região, percorre a Época Romana e estende-se até aos finais da Idade Média (séculos XV-XVI)”. O segundo volume corresponde «ao chamado Antigo Regime (século XVI à Revolução Liberal de 1820), expressão que traduz uma realidade complexa, designando simultaneamente uma organização política e uma sociedade com instituições, práticas de governo e mentalidades próprias», e a última parte aborda a Guarda no Portugal Contemporâneo, entre 1820 e 2020, «herdeira da Revolução Liberal, que provocou uma profunda rutura, ao desmantelar a estrutura política e social do Antigo Regime. A Guarda, como todo o País, embora lentamente, entra numa fase nova da sua História, que enforma e condiciona a realidade presente».
A apresentação da obra foi esta noite, dia 24, na ExpoEcclesia, na Guarda, e resulta de uma colaboração entre a autarquia guardense, o Instituto Politécnico da Guarda e o Centro de Estudos da População, Economia e Sociedade – CEPESE.
“Guarda. Das origens à atualidade» foi uma obra escrita por cerca de 40 investigadores de várias partes do país, ao longo de quatro anos, e uma das maiores dificuldades em todo o processo, segundo o coordenador do CEPESE, Fernando Sousa, foi a dificuldade em encontrar fontes documentais. Sobre a Época Romana e a Idade Média, o professor doutorado em história, diz que «não havia informações e passaram agora a existir com a finalização deste livro».
A inaugurar a cerimónia de apresentação do livro esteve o Grupo de Intervenção Cultural da Guarda, “Reflexo Imperfeito”.