No último sábado, José Milhazes esteve na Biblioteca Municipal Eduardo Lourenço (BMEL), na Guarda, para apresentar o seu mais recente livro, “A Mais Breve História da Rússia”.
O jornalista e comentador político conta que a sua viagem para a então União Soviética começou em 1997 para «estudar a história da Rússia», mas «distraí-me com o jornalismo». Nessa altura, era um «jovem comunista que acreditava que a União Soviética era o paraíso», afirmou o jornalista. A certo momento, José Milhazes percebeu que tinha de «rever muitas ideologias em que acreditava» e pelas quais se regia. Já depois de viver na União Soviética, os conhecimentos acerca do comunismo fizeram-no entrar num «processo de descrença» e de «desilusão total de que é impossível renovar uma sociedade daquele tipo».
Com “A Mais Breve História da Rússia”, José Milhazes pretende «colmatar uma falha que existe em Portugal», pois «há muitos livros sobre a Rússia, mas não há um da história da Rússia». Por isso decidiu lançar-se na «escrita de um livro que refletisse os momentos mais importantes da história da Rússia». O comentador político considera tratar-se de um país de «extrema importância», principalmente agora «com a guerra». Mas garante que não começou a escrever este livro «porque sabia que a guerra ia começar» e ironiza, dizendo que «não é bruxo» e tão pouco fala «diretamente com Putin».
José Milhazes apresentou livro na Guarda
