“Bem-vinda sejas Amália” é o nome da exposição de homenagem a Amália Rodrigues que será inaugurada dia 23, n’A Moagem, no Fundão, no âmbito das comemorações do centenário do nascimento da fadista.
Trata-se de uma mostra itinerante produzida pela Fundação Amália para assinalar a efeméride e dá a conhecer a singularidade desta mulher e artista icónica, e uma das figuras mais importantes da cultura portuguesa do último século. Desenvolvida em quatro módulos, a exposição desvenda as diversas facetas de Amália, do eco do sucesso mundial ao recato do seu camarim, sem esquecer as curiosidades menos conhecidas da sua carreira. Estão patentes fotografias, esculturas, objetos e registos audiovisuais, que podem ser vistas até 16 de agosto. A iniciativa está incluída no programa nacional de Comemorações do Centenário do Nascimento de Amália, que conta com o Alto Patrocínio do Presidente da República.
No mesmo dia, o município do Fundão inaugurará também uma exposição de fotografia intitulada “No Tempo das Cerejas”, de Carlos Abreu, e o mural dedicado à fadista pintado pelos artistas #FredericoDraw e #Contra_rua, com curadoria da Formas Efémeras, na Rua Conselheiro José Alves Monteiro, no Fundão. A jornada termina com a apresentação do livro “Amália, a Raiz e a Voz”, editado pelo “Jornal do Fundão”. Amália Rodrigues, de seu nome completo Amália da Piedade Rebordão Rodrigues, nasceu, segundo o seu registo de nascimento, a 23 de julho de 1920, tendo a artista adotado o dia 1 de julho como data de aniversário. A fadista é filha de Lucinda da Piedade Rebordão e Albertino de Jesus Rodrigues, que residiam no Fundão e foram viver para Lisboa.
A Fundação Amália Rodrigues foi instituída por testamento da artista e é uma entidade sem fins lucrativos, de solidariedade e utilidade pública que tem por missão apoiar e contribuir para a inclusão social dos mais desfavorecidos. Entre outras funções, a Fundação gere a Casa Museu Amália Rodrigues, aberta ao público desde 2001 e a Herdade do Brejão.