“Labia”, uma instalação/performance de Jo Castro, abre esta quinta-feira no Teatro Municipal da Guarda (TMG) a 15ª edição do Contradança – Festival de Dança e Movimento Contemporâneo.
A criação será apresentada na galeria de arte pelas 21h30 e resulta de um projeto «em contínua investigação a partir da afirmação de Monique Wittig, “As lésbicas não são mulheres” e nas questões de performatividade de género e da desconstrução total da ideia de que sexo é meramente biológico», adianta a produção. A entrada é gratuita. Na sexta-feira (21h30) o palco do grande auditório recebe a companhia portuense Balleteatro (na foto) com o espetáculo “Distante – Paisagens, Máquinas, Animais”, com coreografia de Né Barros. É a primeira vez que a Guarda está no roteiro do Contradança, organizado anualmente pela ASTA – Teatro e outras Danças, e que este ano vai passar também por Gouveia, Fornos de Algodres e Covilhã.
O TMG vai ainda acolher mais dois espetáculos de dança contemporânea da Companhia de Dança de Almada, a 3 e 4 de outubro. O Contradança prossegue em Gouveia a 26 de setembro com a companhia de teatro Silly Season e reserva o dia seguinte para Fornos de Algodres, que vai acolher uma peça de teatro infantil pelo grupo Krisálida (10 horas), o teatro de marionetas dos Chão de Oliva (15 horas), um espetáculo de circo contemporâneo pelo Circo Cáotico (21 horas) e música do projeto Mosquito Virtual (22 horas). No mesmo dia, mas em Gouveia, há dança contemporânea com Bruna Carvalho. O festival continua em Gouveia no dia 28 com um espetáculo de cruzamentos artísticos pelo coletivo Alma d’Arame.
Já no dia 10 de outubro o Contradança chega à Covilhã com a performance “Atmavictu – Sopro de Vida”, do grupo Bestiário, enquanto no dia 12 o Teatrão atuará no Teatro Municipal da Covilhã. Este ano, a organização conta levar teatro a cerca de mil crianças dos concelhos envolvidos. Já o orçamento desta edição é da ordem dos 80 mil euros. A inclusão da Guarda na programação do festival resulta da assinatura de um protocolo de cooperação com vista à realização, em 2025, de residências artísticas, ações de serviço educativo e espetáculos do próximo Contradança na cidade mais alta. O acordo implica um apoio de 19 mil euros por parte do município.