A sétima edição do Simpósio Internacional de Arte Contemporânea (SIAC) da Guarda começou esta quinta-feira com a abertura da exposição “Todas as Montanhas”, de Cristina Ataíde no Museu da Guarda. A sessão inaugural contou com a atuação da acordeonista Flávia Castro.
Organizado pelo município, o evento vai decorrer até dia 19 com residências artísticas, exposições, leituras encenadas, oficinas e música. Este ano participam 13 artistas plásticos nacionais, quatro dos quais com raízes na cidade mais alta, e estrangeiros que vão trabalhar sob o mote “O Laboratório da Saudade”, de Eduardo Lourenço, a propósito das comemorações do centenário do nascimento do pensador.
A exposição final com as obras produzidas nos próximos dez dias será inaugurada no último dia do SIAC, no Museu da Guarda. Antes, este sábado realiza-se uma performance encenada com José Neves e Manuel Coelho, atores residentes do Teatro Nacional D. Maria II, na sede da antiga Associação Comercial da Guarda. Destaque ainda para um concerto pela Orquestra Clássica do Centro na Sé, no dia 18.
O SIAC vai decorrer no museu, na Torre de Menagem, na antiga sede da Associação Comercial da Guarda e na capela do Solar das Póvoas, junto à Praça Velha. Os artistas convidados são os pintores Lino Damião (Angola), José António Del Castillo Martin (Espanha), Luís Herberto (Portugal), Jos van den Hoogen (Holanda) e os escultores Ricardo Gigante (Portugal) e Daniel Gamelas (Portugal).
Na área da gravura participam Sónia Cabelo García (Espanha) e Agostinho da Silva (Portugal), além da ceramista Ana Marques Loureiro (Portugal), enquanto Sérgio Lemos (Portugal) e Catarina Flor (Portugal) vão trabalhar na instalação e a arte urbana está representada pelo guardense Desy CXXIII.