Cultura

«Estamos a pensar o futuro da região na candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura em 2027»

Escrito por Luís Martins

O dossier da candidatura da Guarda a Capital Europeia da Cultura em 2027 foi desvendado esta sexta-feira no grande auditório do TMG.

A sessão serviu como «ensaio geral» da apresentação ao júri europeu na próxima quarta-feira, no Centro Cultural de Belém, em Lisboa. Pedro Gadanho, diretor-executivo da Guarda 2027, recordou os princípios orientadores do projeto (alterações climáticas, diáspora/ emigração e demografia), alguns eventos e projetos realizados e a realizar pela candidatura, cujo tema central é “Re/Generações – Uma Metrópole Rural”.

«Nesta candidatura estamos a pensar o futuro de uma região e queremos provar que vale a pena trazer uma Capital Europeia da Cultura para uma geografia menos provável em Portugal. Já é tempo de um evento desta dimensão se passar num espaço geográfico esquecido», considerou Pedro Gadanho, para quem, se isso, acontecer, haverá um «grande impulso na transformação» da Beira Interior.

Em termos de financiamento, o orçamento global da candidatura estimado ultrapassa os 53,8 milhões de euros. «É um investimento que não está cá se a Capital Europeia não for atribuída à Guarda», especificou Pedro Gadanho, referindo que as principais debilidades da candidatura Guarda2027 é a falta de um aeroporto e de camas turísticas.

Presente na sessão, Teresa Patrício Gouveia, presidente da comissão de honra, considerou que os temas da candidatura estão «na ordem do dia e na agenda europeia», enquanto Sérgio Costa, presidente do município, afirmou aos jornalistas que a Câmara ambiciona ganhar a candidatura a Capital Europeia da Cultura em 2027. «Se isso acontecer, a Guarda apresentará um grande programa que fará jus ao nome da cidade», comprometeu-se. A candidatura envolve os 14 municípios do distrito da Guarda, bem como a Covilhã, Belmonte e Fundão, no distrito de Castelo Branco, aos quais se associaram as localidades espanholas de Ciudad Rodrigo e Bejar, próximas da fronteira portuguesa.

Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.

 

 

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Luís Martins

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