Cuca Roseta e Orquestra Filarmónica Portuguesa no adro da Sé da Guarda

A fadista Cuca Roseta vai atuar no domingo (21h30) no adro da Sé da Guarda acompanhada pela Orquestra Filarmónica Portuguesa, num concerto do projeto “Eixo Cultural A25”, que junta os municípios de Aveiro, Guarda e Viseu.
A iniciativa deveria ter começado no passado fim de semana com a dupla César Prata/ Le Bruit e António Zambujo, este último acompanhado pela Orquestra Filarmonia das Beiras, mas os concertos foram adiados devido ao luto nacional de três dias decretado pela morte de Jorge Sampaio. Os dois espetáculos vão ser reagendados para data a anunciar, anunciou a autarquia. Para este domingo está programada a atuação de Cuca Roseta e da Orquestra Filarmónica Portuguesa. A fadista é uma das mais aclamadas e reconhecidas vozes da atualidade, contando já com sete discos editados e uma carreira de múltiplos sucessos e grande reconhecimento do público.
No último ano, em plena pandemia, Cuca Roseta lançou dois discos, um deles de homenagem a Amália Rodrigues (“Amália por Cuca Roseta”) e outro, o mais recente, intitulado “Meu”, em que assume a totalidade da escrita e composição de todos os temas. Será esse repertório que traz à Guarda, revelando novos temas sem esquecer os seus clássicos. Já a Orquestra Filarmónica Portuguesa foi fundada em maio de 2016 pelo maestro Osvaldo Ferreira, responsável pela direção artística, e por Augusto Trindade, sendo considerada atualmente uma das melhores orquestras sinfónicas nacionais. O concerto tem entrada livre mediante levantamento prévio de bilhete.
O “Eixo Cultural A25” é uma rede de programação cultural de escala inter-regional que promove «a valorização do património cultural e natural através da sua dinamização e animação, por via de iniciativas como “Intervenções de Luz no Património”, “Concertos Improváveis” e “Residências Emergentes”», adianta a organização em comunicado. As iniciativas incluídas são realizadas, maioritariamente, ao ar livre, em espaços públicos com interesse cultural e turístico, designadamente centros históricos, recintos de monumentos, parques e jardins históricos, entre outros lugares de interesse patrimonial, cultural e natural.