Cultura

Câmara da Guarda diz que houve «indefinição e alguma passividade» na candidatura a Capital Europeia da Cultura

Escrito por Luís Martins

«A Câmara da Guarda continua empenhada na candidatura a Capital Europeia da Cultura em 2027. Nada se perdeu com a demissão de José Amaral Lopes, pois mantém-se a capacidade e a estrutura para fundamentar a nossa intenção», disse esta quinta-feira o presidente do município.

Carlos Chaves Monteiro convocou uma conferência de imprensa ao final desta tarde após a demissão do coordenador executivo da comissão encarregue de dinamizar a candidatura. O autarca começou por adiantar aos jornalistas que José Amaral Lopes foi contratado como «consultor e não como coordenador» porque a Estrutura de Missão ainda não foi  criada e prosseguiu dizendo que o mesmo apresentou «ideias, propostas, que não se concretizaram em ações exequíveis que consubstanciassem esta candidatura».

O presidente da Câmara responsabilizou ainda José Amaral Lopes de não ter sido capaz de «solidificar o “cimento” entre os parceiros» do projeto: «O que houve foi alguma indefinição do caminho a seguir, passividade e falta de interligação entre as partes», afirmou numa conferência de imprensa onde esteve presente o vereador da Cultura, Victor Amaral.

Carlos Chaves Monteiro anunciou que a candidatura vai ser apresentada em Paris, no próximo dia 12, e cinco dias depois será revelada a imagem corporativa. Já Victor Amaral vai assumir a coordenação executiva do projeto, estando a Câmara a trabalhar na criação da Estrutura de Missão e na constituição de equipas de trabalho para operacionalizar a candidatura. Saiba mais na próxima edição de O INTERIOR.

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Luís Martins

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