O Museu do Côa tem patentes desde sábado duas exposições coletivas de arte contemporânea inspiradas na arte rupestre do Vale do Côa.
Resultantes de uma residência artística iniciada em 2022, “Faca na Pedra Olhar Solar” e “Formas Feitas de Nevoeiro Vivo” podem ser apreciadas até 10 de novembro. A primeira mostra é um projeto de Rita Castro Neves e Daniel Moreira e centra-se «no estudo e homenagem a um património que, sendo da Humanidade, também o é do Portugal interior rural», adianta o Museu do Côa. Já a segunda proposta é coordenada por Samuel Ornelas, em coautoria com Ana Torrie, com participação da atriz e encenadora Sara Barros Leitão e da compositora e harpista Angélica Salvi. Trata-se de um projeto de artes visuais alicerçado na gravura contemporânea que se apresenta como «obra/percurso sonoro». Os dois trabalhos foram apresentados à Fundação Côa Parque e contaram com apoio da Direção-Geral das Artes (DGArtes). As exposições foram inauguradas no passado sábado no 28º aniversário do Parque Arqueológico do Vale do Côa (PAVC) e no encerramento haverá uma conversa aberta ao público com todos os artistas envolvidos.