Cultura

Arménio Diniz e desenhos de Picasso no Museu da Guarda

Expo
Escrito por Efigénia Marques

O Museu da Guarda inaugurou na sexta-feira a exposição de cem gravuras com desenhos de Pablo Picasso, uma série executada entre 1930 e 1937.
Com curadoria da equipa do museu, a mostra “Pablo Picasso – Os Jogos do Amor e da Morte – A Suite Vollard (1930-1937)” revela uma obra gráfica única no legado do pintor espanhol (1881-1973) que se apresenta como «um fluxo de imagens subtis e requintadas, figurando ocasiões banais, vivências íntimas, reflexões privadas e debates artísticos». Inspiradas na mitologia e na arte clássica, as cenas desenhadas giram em torno da identidade e das fantasias de Pablo Picasso: as suas obsessões pela arte, pelo amor romântico e pelo monstro interior que o assombrava. A exposição está patente até meados de outubro. Na Galeria Evelina Coelho pode apreciar a mostra de pintura “Identidade”, de Arménio Diniz Santos, natural de Belmonte e com fortes ligações ao movimento artístico da cidade mais alta. Já o Espaço #4 do Paço da Cultura acolhe “Manifestações artísticas liricamente abstratas”, com criações de Ezequiel Batoréu, Joaquim S. Marques, Corinne Rouveyre, Eurico Gonçalves e Paul Mathiew, entre outros, que «dialogam, com abordagens que oscilam entre a improvisação – no sentido musical do termo – e o poder sugestivo», refere o museu guardense.
A inauguração destas exposições foi antecedida do lançamento do nº42 da revista cultural “Praça Velha”, publicada pelo município, numa sessão que assinalou o 82º aniversário do Museu da Guarda. Com uma nova linha gráfica, esta edição é subordinada ao tema “Letras, artes & Afins” e tem como objetivo a partilha de criações intelectuais do domínio literário, cultural e artístico da região, sendo “Linhas de Fronteira” a temática escolhida para este volume.

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Efigénia Marques

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