Cara a Cara

«Temos uma candidatura apresentada para receber em 2025 o Europeu de Andebol e teremos resposta até ao final do ano»

Nora
Escrito por Efigénia Marques
P – O que o leva a recandidatar-se para o terceiro mandato na AAUBI? R – Acredito que, acompanhado de pessoas experientes e capazes, como é o caso, posso ainda dar muito à AAUBI. Foram muitos os desafios e projetos ao longo destes dois anos à frente da “Casa Azul” e espero que os mesmos continuem, mas sem mais adiamentos e estagnação da vida académica. Queremos continuar a projetar a Associação Académica a nível nacional e internacional e isso passa por continuarmos a apostar em áreas como o empreendedorismo, o desporto e a cultura. Este terceiro mandato surge como algo natural do trabalho que se tem vindo a desenvolver e que queremos continuar a potenciar. P – Como encara o facto de não haver adversários? É conformismo ou desinteresse por parte dos estudantes? R – Nem um nem outro. Acredito que mais uma vez a Academia se uniu em torno de um projeto e de uma causa comum. No entanto, acredito também que existe muito trabalho a fazer para unirmos cada vez mais a Associação Académica aos seus estudantes. Os estudantes precisam de se envolver cada vez mais na vida académica e com isso é envolverem-se nos núcleos de estudantes, nos núcleos culturais e na própria AAUBI. P – O que ainda falta fazer do anterior mandato? R – Temos uma candidatura apresentada para receber em 2025, na Covilhã, o Campeonato Europeu de Andebol e teremos resposta até ao final do ano civil, que ao ser verdade, teremos de volta uma prova internacional universitária passados 25 anos à “cidade neve” e à UBI. Será, sem dúvida, um grande feito. P – Quais são os projetos que pretende aplicar neste novo mandato? R – Temos algumas âncoras e projetos que não vamos querer deixar cair e posso falar de, pelo menos, três deles. Em primeiro lugar é levarmos a cabo finalmente a revisão estatutária que a nossa estrutura precisa para ser cada vez mais funcional. Em segundo lugar é avançar com o projeto do Edifício da Boavista, onde se pretende criar um espaço multifacetado e um verdadeiro polo de empreendedorismo e ao mesmo tempo de cultura. E por último é resolver de vez o dilema do Bar Académico a nível de ruído, com a sua construção num novo espaço, sendo que as negociações já se encontram fechadas. P – Neste momento quais são as principais carências dos estudantes da UBI? R – São sobretudo a nível de infraestruturas e serviços. O subfinanciamento crónico e gritante da UBI por parte da tutela tem atrasado avanços necessários a nível de melhorias das condições das salas de aulas, das cantinas, das residências universitárias e das instalações desportivas. A UBI cresceu de forma abrupta nos últimos 10 anos em relação ao seu número de alunos e a previsão é que continue a crescer. Aliás, este ano voltou a atingir um recorde de estudantes inscritos. No entanto, continuamos com praticamente as mesmas instalações e edifícios de há 15 anos. Neste aspeto existe muito trabalho a fazer por parte da reitoria, que não tem as coisas facilitadas pelo injusto financiamento que continua a receber.  

RICARDO DANIEL DE JESUS NORA

Idade: 25 anos Naturalidade: Sé Nova, Coimbra Profissão: Estudante Currículo (resumido): Licenciado em Gestão pela UBI e a frequentar o último ano do Mestrado em Engenharia e Gestão Industrial e a Pós-Graduação de Contabilidade e Finanças ambas pela UBI -> 2016 e 2017 – Presidente da Direção do UBIGEST -> 2018 – Coordenador Geral do Encontro Nacional de Estudantes de Economia e Gestão (ENEEG) -> 2019 – Tesoureiro da Direção da AAUBI -> 2019 – Membro do Conselho Geral da UBI -> 2019 – Membro do Conselho Pedagógico da Faculdade de Engenharias da UBI -> 2020/2021 – Presidente da AAUBI -> 2021 – Membro do Conselho de Faculdade das Engenharias da UBI Filme preferido: “Amigos Improváveis” Livro preferido: “Ensaio sobre a Cegueira”, de José Saramago Hobbies: Sempre que posso ver filmes e séries

Sobre o autor

Efigénia Marques

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