Cara a Cara

«Os caloiros gostam de fazer a diferença e ajudar na praxe solidária»

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Escrito por Efigénia Marques

P – Porquê fazerem uma praxe solidária e em que é que consistiu a iniciativa? R – Esta é uma atividade que tem vindo a ser praticada ao longo dos anos. Há imenso tempo que é uma das atividades principais da Semana do Caloiro. Estas iniciativas têm o objetivo de ajudar as entidades que escolhemos em cada ano. Desta vez resolvemos ajudar a Aldeia SOS e a delegação da Guarda da Liga Portuguesa Contra o Cancro. Estas duas entidades reuniram connosco e com os caloiros no adro da Sé, falaram um bocado sobre si para se apresentarem aos nossos caloiros; explicaram as suas causas e necessidades e, posteriormente, em grupos, os caloiros espalharam-se pela cidade para angariar fundos para estas associações: comida e tudo o que as pessoas quiserem contribuir.

P – E como procederam? R – Os caloiros foram abordando as pessoas nas ruas da Guarda. Explicaram que estavam a participar numa angariação de fundos para as duas entidades e as pessoas decidem como querem contribuir – normalmente há sempre bons contributos. De ano para ano vamos variando as instituições, sendo que em cada ano ajudamos associações diferentes. Este ano até foi diferente porque os próprios caloiros participaram e levaram bens alimentares para apoiar esta causa. Foram voluntários cerca de 100 caloiros nesta iniciativa.

P – Envolver os caloiros em atividades solidárias melhora a imagem da praxe na Guarda? R – A praxe da Guarda não pratica mal nenhum. Falamos e lutamos pela união, integração e respeito pelo próximo – dentro e fora da academia. Mas, claro, que temos estas atividades para demonstrar a empatia e bondade que temos. Não há pressão quanto a melhorar a imagem ou o nome da praxe e dos estudantes.

P – Os guardenses foram generosos nesta angariação de fundos? Como correu? R – A reação dos guardenses é positiva. Nunca disseram nada contra estas atividades e contra a participação dos caloiros nestas causas. Estão a angariar fundos, abordam os residentes… e cada um contribui com aquilo que consegue. É esse o objetivo desta praxe solidária: ajudar as entidades e relacionar os caloiros com os guardenses por bons motivos. No final do dia, para além dos 714 euros angariados, os caloiros ainda levaram para a Aldeia SOS e Liga Portuguesa Contra o Cancro 54 latas de atum, 25 de salsichas, três de cogumelos e 3 de milho; 33 quilos de arroz; 33 pacotes de massa; 7 packs de leite (grandes) e 6 packs de leite (pequenos); 2 pacotes de bolachas, uma lata de feijão e outra de grão de bico.

P – E a opinião dos caloiros quanto às praxes solidárias? Qual é? R – O “feedback” que recebo é que os caloiros gostam sempre de fazer a diferença e contribuir ajudando nestas atividades. Para o futuro ainda não há planos de novas iniciativas solidárias, mas há uma grande possibilidade que venham a ser feitas atividades destas ou muito parecidas.

VITAL PEDRO FERREIRA DA CRUZ GONÇALVES

Dux Veteranorum da Real Academia da Guarda

Idade: 27 anos

Naturalidade: Guarda

Profissão: Estudante de Engenharia Informática no IPG

Currículo: Aluno de Engenharia Informática do Politécnico da Guarda; foi presidente do núcleo de Engenharia Informática desde junho de 2017 a Junho de 2018 e entre Junho de 2018 e junho de 2019; Tesoureiro da Associação Académica da Guarda entre setembro de 2018 e outubro de 2019 e entre Outubro de 2019 e janeiro de 2021; Vice-Presidente pela ESTG da Associação Académica da Guarda entre janeiro de 2021 e setembro 2022 e membro do Conselho Pedagógico da ESTG entre Fevereiro 2020 e Junho de 2022

Livro preferido: “A Dance with Dragons”, de George R. R. Martin

Filme preferido: “Senhor dos Anéis – o Regresso do Rei”

Hobbies: Ouvir música, ver séries, ir ao cinema, cozinhar e jogar videojogos

Sobre o autor

Efigénia Marques

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