ALFREDO TORRES
Jogador de andebol do Madeira SAD/ Marítimo Idade: 21 anos Naturalidade: Guarda Profissão: Estudante, atleta profissional de andebol Currículo: Seleção nacional de sub-16, sub-18 e sub-20; Jogou nas equipas IPG/Guarda Desportiva, FC Porto, FC Gaia, AA Avanca e ADA Maia. Livro preferido: “Um Crime no Expresso do Oriente”, de Agatha Christie Filme preferido: “Velocidade Furiosa” Hobbies: Jogar padel e basquetebol«A minha maior ambição é ser campeão nacional»
P – É reforço do Madeira SAD/ Marítimo? Quais são as suas expetativas para esta nova etapa na carreira?
R – Sim, é verdade. Estou muito entusiasmado com este novo projeto e espero que esta mudança me consiga levar mais longe e que me dê maior visibilidade no estrangeiro.
P –É o primeiro andebolista da Guarda que se tornou profissional? Por onde tem andado desde que saiu da cidade para se dedicar ao andebol?
R – Infelizmente, para ser bem-sucedido no andebol era necessário sair da Guarda, local onde nasci e cresci. Assim sendo, aos 15 anos mudei-me para o Porto para vir jogar num campeonato mais competitivo, onde representei o Futebol Clube do Porto durante três temporadas nos escalões de juniores e seniores B. Na época de 2019/2020 fui emprestado ao F.C. Gaia e, pela primeira vez, pude jogar na primeira Divisão Nacional. No ano seguinte fui emprestado ao Avanca e nesta última época representei o ADA Maia.
P –O que faz além de jogar? Como concilia o andebol com os estudos?
R – Para além do andebol, também frequento o curso de Gestão na Faculdade de Economia do Porto. Não é fácil conseguir conciliar os estudos com o andebol, mas com muito esforço, dedicação e alguns sacrifícios é possível ser bem-sucedido em ambos.
P – Há cada vez mais concorrência e competitividade na modalidade em Portugal, até onde acha que pode ir? Qual é o seu objetivo em termos de seleção e de clubes?
R – A minha maior ambição é um dia ser campeão nacional. Para isso é preciso trabalhar muito pois a competitividade é cada vez maior no mundo do andebol, e para poder almejar grandes conquistas é preciso trabalhar arduamente. Ao nível da seleção nacional, que é outro dos meus objetivos, espero poder representar o nosso país fazendo aquilo que mais gosto, e é sem dúvida algo que ambiciono para o futuro, se assim for possível.
P – O que falta para o andebol se afirmar no distrito da Guarda?
R – Penso que para que o andebol, e, em geral, todas as modalidades, consigam ganhar uma maior importância na cidade da Guarda é necessário que haja mais incentivos e condições para que os jovens tenham mais ambição no mundo do desporto, que queiram competir ao mais alto nível e que consigam competir contra as equipas do litoral, que acabam por ter melhores condições que nós, acabando por ser mais fácil para estes ter sucesso. Sendo assim, o apoio da Câmara e da Associação de Andebol da Guarda é vital para criar melhores condições para que mais jovens possam seguir os seus sonhos
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