O comandante Fornos de Algodres recebeu e venceu na sua casa os Pinhelenses, isto apesar de ter estado a perder por duas bolas a zero. A equipa visitante entrou melhor no jogo, aproveitando o contra-ataque como arma preponderante na manobra ofensiva da sua formação.
Estavam decorridos 10 minutos de jogo quando os Pinhelenses se adiantaram no marcador por intermédio de Zé Santos, que, recebendo um passe da esquerda, rematou de fora da área sem hipótese para o guarda-redes Inácio. Os locais tentaram arrumar a casa e chegar ao empate, mas foi novamente a equipa de Pinhel a chegar ao golo, após Quim Teixeira ter impedido um dianteiro visitante de rematar dentro da área. O árbitro assinalou grande penalidade e expulsou o defesa do Fornos. Chamado a converter, Bruno Coutinho aumentou a contagem para a sua equipa. A equipa da casa partiu então para o ataque e no minuto seguinte, Bruno colocou a bola em Yuri que reduziu para os locais. A reacção positiva do Fornos continuou e aos 28 selou o empate, novamente por Yuri. A defesa local sentia algumas dificuldades, pois permitiu que Tiago cabeceasse com facilidade ao poste da baliza de Inácio.
O jogo estava emotivo e, ao cair do pano do primeiro tempo, Zé Luís jogou a bola com a mão na sua área motivando nova grande penalidade, mas desta vez para a turma da casa, que Yuri converteu. Na segunda parte, o jogo quebrou um pouco devido às várias substituições. O Fornos manteve um ligeiro sinal mais, mas a equipa de Pinhel estava para o que desse e viesse. Mesmo assim, Yuri esteve inspirado e foi protagonizando sucessivos lances de perigo, alguns dos quais não conseguiu converter. Já nos minutos finais, os locais aproveitaram bem o contra-ataque e o dianteiro voltou a marcar por mais duas vezes, colocando o resultado final numa goleada que acaba por ser pesada para o trabalho desenvolvido pela equipa de Pinhel na primeira parte. De resto, foi um justo prémio para Yuri, que viveu finalmente grandes momentos de glória. O trio de arbitragem, chefiado por Pedro Afonso, teve um trabalho atribulado, principalmente no campo disciplinar, onde exagerou bastante.
Cristina Sofia
