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Voto útil vingou no distrito

Diferença entre os dois candidatos mais votados baixou em oito concelhos e cresceu em seis, com destaque para a Guarda

José Monteiro protagonizou a maior diferença percentual (31,08 por cento) relativamente ao segundo mais votado em Celorico da Beira, o independente Júlio Santos, mas não a maior diferença de votos. Isso aconteceu, obviamente, na Guarda, o concelho com mais eleitores no distrito, onde Joaquim Valente venceu Crespo de Carvalho com mais 6.879 sufrágios.

Em 2009, a fazer fé nos resultados, os eleitores parecem ter recorrido ao voto útil nos principais candidatos, tendo contribuído para “cavar” as diferenças entre vencedor e vencido. As excepções verificaram-se em Trancoso (5,21 por cento), Sabugal (2,93) e Vila Nova de Foz Côa (2,21). Mesmo assim, Júlio Sarmento (PSD) venceu Amílcar Salvador (PS) por 378 votos e António Robalo (PSD) derrotou António Dionísio (PS) por 285 escrutínios. Já Gustavo Duarte (PSD) ganhou a Emílio Mesquita (PS) por 133 sufrágios, a menor diferença registada no distrito da Guarda. O certo é que, desta vez, ninguém foi eleito por menos de 100 votos.

No entanto, comparativamente há quatro anos, a diferença que separa os dois candidatos mais votados – lugares sempre ocupados por PS e PSD – baixou em Aguiar da Beira (1.209 votos em 2005 e 600 em 2009), em Fornos de Algodres (1.428/ 659), em Gouveia (1.483/ 1.253), na Mêda (923/ 479), em Pinhel (3.367/ 2.106), Sabugal (753/ 285), Seia (5.995/ 2.231) e Trancoso (1.465/ 378). Inversamente, cresceu em Almeida (90 votos em 2005 e 579 em 2009), em Celorico da Beira (297/ 1.933), em Figueira de Castelo Rodrigo (675/ 714), na Guarda (4.878/ 6.879), em Manteigas (1/ 354) e Vila Nova de Foz Côa (29/ 133).

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