O jogo entre o Manteigas e o Trancoso começou com as equipas a respeitarem-se e só aos 18’ surgiu a primeira jogada digna de registo. Boa iniciativa de ataque dos locais que culminou com com um remate acrobático de Fábio Nogueira para boa defesa de Sampaio. Respondeu o Trancoso com Quim a rematar junto ao poste e a obrigar Raposo a ir ao relvado para desviar o esférico para canto.
O jogo era então muito disputado na zona central do terreno até que, aos 43’, surgiu o único golo da partida. Pouco tempo antes do intervalo, Bruno Costa protagonizou uma excelente jogada individual ao passar por vários adversários e rematar por cima de Raposo, entretanto saído da baliza, para fazer um bom golo. O segundo tempo iniciou-se com muita chuva e sob a luz dos holofotes do Barjona de Freitas. Nos primeiros minutos, os locais pressionaram os visitantes e o recém-entrado Ricardo Quelhas fez três remates com algum perigo. A partida foi-se desenrolando com poucos lances de perigo junto das duas áreas até ao final do tempo regulamentar, tendo o árbitro Pedro Afonso dado mais seis minutos de compensação.
Neste período, o Manteigas tentou desesperadamente o golo do empate, mas sem sucesso. No último minuto do encontro João Paulo e Sampaio chocaram na pequena área, com a bola a entrar na baliza, mas o árbitro anulou o lance de imediato por carga sobre o guarda-redes trancosense. Na sequência deste choque, Sampaio caiu inanimado no relvado e viveram-se momentos de alguma apreensão. Contudo, o guardião recuperou a consciência alguns minutos depois e foi assistido na ambulância do INEM, que tinha entrado no campo de jogo, antes de ser transportado para o Hospital da Guarda. A respectiva falta foi marcada pouco depois e o árbitro deu por terminada a partida. A vitória do Trancoso acabou por se ajustar face ao que aconteceu no jogo. O trio de arbitragem teve uma actuação bastante positiva naquela que foi a primeira derrota caseira do Manteigas em jogos oficiais desde que estreou o relvado sintético.
José Luis Costa
