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Vitória demasiado fácil

Covilhã goleou Mirandense e carimbou passagem à 3ª eliminatória da Taça de Portugal

O Sporting da Covilhã não teve grandes dificuldades para bater o Mirandense e conseguir o bilhete para a próxima eliminatória da Taça de Portugal. O resultado acabou por ser bem gordo, mas a qualidade do espectáculo deixou muito a desejar por causa da chuva e do vento.

A partida marcou ainda a estreia do guarda-redes Igor na turma serrana, numa tarde em que o jovem internacional português não teve grande trabalho. O início do jogo deixava antever um Mirandense atrevido e à procura de surpreender os “leões da serra”, mas o ímpeto dos visitantes durou muito pouco. O Covilhã instalou-se então no meio-campo adversário e, ao quarto de hora, Luizinho esteve muito perto de abrir o activo, só que o remate saiu ao lado. Perto da meia-hora os serranos chegaram finalmente à vantagem. Canto de João Cardoso e Luizinho desviou para o fundo da baliza de Miguel. Aos 41’, o poste impediu Paulo Campos de ampliar a vantagem para os locais. Contudo, o segundo golo não tardou e, no minuto seguinte, Luizinho bisou. Novo canto de João Cardoso, Banjai surgiu a desviar e o avançado serrano não perdoou. A segunda parte acabou por ser de sentido único, com o Mirandense a nunca conseguir criar jogadas de perigo.

Já o Covilhã continuou a pressionar e, aos 50’, enviou outra bola ao poste, num cruzamento-remate de Alex. Logo de seguida, nova situação de golo para os locais, mas o remate de Cordeiro também esbarrou no poste da baliza do Mirandense. A partir daqui, o jogo ficou muito morno e a emoção só voltou mesmo no final, quando Cordeiro marcou o terceiro golo da partida a um minuto dos 90 , num lance onde o efeito estranho que a bola tomou acabou por trair o guardião do Mirandense. O Covilhã fez o quarto já em período de descontos, com Pesquina a corresponder da melhor maneira a um cruzamento de Rui Morais. No final, Luciano, adjunto do Covilhã, considerou a vitória «fácil» e que o resultado acabou por ser importante para a equipa esquecer «o semi-desaire com o Nelas».

Francisco Carvalho

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