O Vilanovenses, que segue na segunda posição do Distrital a seis pontos da liderança, foi ganhar pela margem mínima a Foz Côa.
Desde cedo deu para perceber que os visitantes vinham determinados a vencer o jogo. No entanto, o Foz Côa ia respondendo e criou várias jogadas de perigo por Mauro (17’), Mélita (35’) e Rui Pedro Pimenta (36’), mas que não foram aproveitadas por Bruno Coutinho. O Vilanovenses criava perigo nas bolas paradas e obrigava Valter a brilhar. Na segunda parte, a toada ofensiva da equipa do concelho de Gouveia manteve-se, mas houve muita ineficácia e muito mérito de Valter, que se foi opondo com êxito às várias ofensivas contrárias. Até que aos 75’, Xará aproveitou da melhor maneira um erro de Pedro Carvalho e, só com o guardião pela frente, fez o resultado que viria a ser final.
O Foz Côa ainda procurou alterar o rumo dos acontecimentos, fazendo diversas alterações táticas e colocando inclusive Sérgio Carvalho no ataque. Foram este último e Mélita (grande entrega) a agitarem o ataque fozcoense, que poderia ter alcançado o empate nos últimos minutos não fosse uma tarde desinspirada de Bruno Coutinho e uma perdida incrível de Valter Ramos. Em conclusão, aceita-se a vitória do Vilanovenses, mas o empate também não seria desajustado e premiava a parte final dos locais. O Foz Côa apenas se pode queixar de si próprio, já que quando não se concretizam as oportunidades de golo e se cometem erros defensivos, no futebol, como na vida, todos devem assumir as suas responsabilidades e não procurar nos outros desculpas para os insucessos. O árbitro Sérgio Pires não complicou um jogo que foi fácil de dirigir. Poderá ter havido um ou outro erro no aspeto técnico, mas em termos disciplinares cumpriu e os seus assistentes estiveram impecáveis.
Daniel Soares
