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Vila Franca surpreendeu vice-líder

Mau tempo estragou espetáculo em Vila Nova de Tazém

Com tempo adverso, o Vilanovenses não conseguiu melhor que um empate a duas bolas na receção ao Vila Franca das Naves. A muita chuva que caiu tornou o campo do Dona Aurélia de Moura quase impraticável e dificultou a tarefa dos jogadores. A divisão de pontos foi justa, mas aconteceu meia surpresa.

A fase inicial foi algo complicada para as equipas devido à forte chuva que assolou Vila nova de Tazem. Contudo, os visitantes eram mais irrequietos e tentavam importunar o guardião Óscar, através de Gato e Jardel. Os pupilos de Cipriano estavam mais intranquilos por não conseguirem impor o seu bom futebol, pois só aos 20’ Pedro Correia tentou a sua sorte e a bola passou a rasar a baliza de Carlão. Dado o estado do terreno jogava-se mais pelo ar e a qualidade de jogo era fraca. Num ataque rápido do Vila Franca aos 30’, Gato aproveitou uma desatenção defensiva e abriu o ativo para desalento dos adeptos locais. O Vilanovense tinha mais posse de bola, mas não era suficiente, pois a formação de Carlos Ascensão trazia o trabalho de casa bem elaborado e defendia em bloco.

Após o reatamento, os locais surgiram mais atacantes e a pressão chegou a ser quase sufocante nalguns momentos. O segundo classificado do Distrital rematava muito, o duelo entre João Pedro e Carlão era grande, mas o guarda-redes vilafranquense foi negando o golo. Até que aos 55’, na sequência de uma jogada bem elaborada, a bola ressaltou para Fábio que surgiu em zona proibitiva a emendar para o fundo das redes e restabelecer a igualdade. A partir daqui, o jogo continuou a grande velocidade e com várias jogadas de ataque, mas os visitantes nunca baixaram os braços. Aos 85’, o recém-entrado Lopes saiu para o contra-ataque, enquanto a defesa da casa pedia fora de jogo, e fez o segundo do Vila Franca.

O Vilanovenses reagiu e conseguiu o empate ao cair do pano. Pedro Correia cobrou um livre para a área, onde Bica apareceu ao segundo poste a emendar para o fundo das redes de Carlão. A igualdade colocava alguma justiça no marcador porque as equipas lutaram e não mereciam perder, muito embora o Vilanovenses tenha sido uma sombra do que tem jogado. Já o Vila Franca das Naves lutou muito e quase causou a surpresa da jornada. O trabalho de Paulo Dias e seus pares foi difícil devido às condições do terreno, mas esteve razoável no cômputo geral.

António Pacheco

Gato, ao centro, inaugurou o marcador aos 30’

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