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Viatura de emergência inoperacional por falta de médicos

VMER da Guarda conta ter a situação resolvida «até final do primeiro trimestre» deste ano

A Viatura Médica de Emergência e Reanimação (VMER) da Guarda apresenta cinco por cento de Inop – período de inadaptação em que não está operacional, registado sobretudo de manhã. Quem o diz é Tiago Saraiva, médico e coordenador deste serviço, salientando que «estamos a trabalhar com a direção da ULS (Unidade Local de Saúde) para resolver o problema».

As viaturas de emergência têm períodos inoperacionais maioritariamente devido à ausência de um médico, elemento necessário nas equipas. O problema regista-se sobretudo durante o período da manhã, «em que há uma maior dificuldade dos meios, pois os médicos podem estar de serviço noutros locais», disse o coordenador a O INTERIOR. Ainda assim, a falha tem vindo a ser corrigida ao longo dos «últimos dois anos e contamos ter a situação resolvida até ao final do primeiro trimestre» deste ano, afirma Tiago Saraiva. Em fevereiro vai arrancar um curso de preparação para a VMER, pelo que «vamos ter novos elementos formados e prontos para trabalhar connosco», sublinha. Por seu lado, Ireneia Lino defendeu, recentemente, que a falta de médicos pode estar relacionada com o facto de «o retorno financeiro» estar a «descer para valores próximos dos serviços dentro do hospital, apesar de ter um risco acrescido», disse a coordenadora da VMER de Évora à Lusa.

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