Vergílio Bento está de regresso à Câmara da Guarda com a ida de Maria do Carmo Borges para o Governo Civil. Sob a sua tutela ficam dois pelouros, a cultura e a acção social, mas o vereador ainda não sabe se deixa a coordenação dos Centros de Estudos Ibéricos.
Com a inauguração do Teatro Municipal da Guarda no final deste mês, Vergílio Bento garante que a Guarda vai estar «ao nível» das grandes cidades. Um sonho finalmente tornado realidade, pois está colmatada a falta de equipamentos culturais com a nova sala de espectáculos quase concluída e a futura Biblioteca Municipal ainda em construção. Está por isso confiante que a Guarda dará «o salto qualitativo com uma programação cultural de qualidade». De resto, o novo palco da cidade «é de facto um verdadeiro centro cultural». Com o final do mandato à porta pouco há para fazer de novo, por isso não tem projectos particulares que gostaria de desenvolver, mas antes «um conjunto de iniciativas que tenho de levar a cabo», adianta. É que há um plano de actividades aprovado pelo executivo que tem de ser seguido à risca. Como esteve na autarquia durante quatro anos, «há projectos que conheço muito bem», diz o vereador, que só no sábado saberá se continua ou não como coordenador do Centro de Estudos Ibéricos. A decisão vai ser tomada numa reunião da direcção, «mas, no fundo, estamos só a falar em seis meses», desdramatiza Vergílio Bento.
