No âmbito das comemorações que assinalam a classificação, a 2 de Dezembro, da Arte Rupestre do Vale do Côa e os 250 anos da Região Demarcada do Douro como Património Mundial, o Parque Arqueológico do Vale do Côa, em colaboração com outras instituições, vai promover uma série de iniciativas nos próximos dias.
Assim, a Associação Luzlinar inaugura, amanhã à tarde, uma exposição com alguns dos trabalhos sobre “Desenho e Escrita” resultantes do 8º Simpósio Internacional de Arte do Feital, no concelho de Trancoso. Patentes vão estar obras das artistas Antje Bromma, Bárbara Assis Pacheco, Barbara Spielmann, Claire Moreau, Doris Cordes-Vollert, Ingrid Beckmann e Susann Becker. A mostra termina a 15 de Dezembro na sede do PAVC, em Vila Nova de Foz Côa. No dia seguinte, pelas 14h30, no Centro Cultural da mesma localidade, decorre a apresentação do filme de Jean-Luc Bouvret “Côa, la rivière aux mille gravures”. Já no domingo a Luzlinar promove, no Atelier Temos Tempo (Feital), uma mesa redonda sobre “Graffiti e Arte Rupestre: artes públicas em discussão”. O debate conta com a participação de Maria Lino (escultora); Alberto Carneiro (escultor), Ricardo Campos (sociólogo do Laboratório de Antropologia Visual/Universidade Aberta), Craft e Ficto (“writers”), António Martinho Baptista (arqueólogo e director do Centro Nacional de Arte Rupestre).
Mas as comemorações não se ficam por aqui. O PAVC, em conjunto com o Agrupamento de Escolas de Foz Côa, organiza, até dia 9 de Dezembro, a segunda oficina de artes “Um espaço para Comunicar”, dirigida aos alunos dos 1º e 2º ciclos, e ainda a conclusão de um tríptico na Secundária da cidade a propósito de “Um dia no paleolítico superior”. A 14 de Dezembro, dia em que se assinala a classificação do Douro Vinhateiro como Património Mundial, o parque tem previsto um breve curso de enologia, com uma prova de vinhos do Porto, seguindo-se a apresentação pública do itinerário “Em torno da vinha em Vila Nova de Foz Côa – da Antiguidade aos nossos dias”. À tarde realizar-se-à uma prova cega de vinhos de produtores locais, aos quais serão atribuídos prémios e um rótulo realizado por escolas de arte e design aos três melhores produtores. Quanto à Câmara de Vila Nova de Foz Côa, propõe uma performance de poesia musicada, por César Prata e Julieta Silva, no sábado à tarde, no Centro Cultural. Este recital está associado à exposição de pintura “Douro, a tentação de Baco”. À noite, no mesmo local, será apresentado o projecto musical “Shukas – primitivos e civilizados: manifestações de inteligência”, seguindo-se a actuação do Quinteto Jazz de Lisboa. No dia 14 de Dezembro actuará o duo Chuchurumel.
