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Unanimidade na Covilhã contra estudo sobre novo mapa judiciário

Executivo escreve ao ministro da Justiça a contestar o fim de serviços na cidade

A Câmara da Covilhã vai manifestar ao ministro da Justiça a sua oposição aos resultados de um estudo encomendado pelo Governo que prevê o fim de serviços judiciais na cidade. A deliberação foi aprovada por unanimidade na reunião do executivo da última sexta-feira.

A contestação é o culminar de declarações políticas locais contra um estudo da Universidade de Coimbra que defende a criação de uma única circunscrição judicial em Castelo Branco para substituir as actuais comarcas e prevê o fim do Tribunal de Trabalho da Covilhã. «Este estudo revela um esvaziamento e perda de influência das estruturas judiciais da Covilhã em relação à região, devido à concentração do poder em Castelo Branco», considera Carlos Pinto. Já Vítor Pereira, vereador do PS e deputado na Assembleia da República, esclareceu que «ainda não há decisão, trata-se apenas de um estudo», mas que seria «um contra-senso» se passasse à prática. «Nada temos contra o facto de ser em Castelo Brando ou noutra terra qualquer. Mas é um facto que a Covilhã tem tradição na administração e organização da justiça. E a tendência processual é superior no círculo judicial da Covilhã», realçou o também advogado, sublinhando que o PS Covilhã é «abertamente contra essa proposta».

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