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Uma singularidade agora

Bilhete Postal

Único e inimitável. O processo grego e suas idiossincrasias rumo à saída da Europa e do euro. Lentamente e convulsivamente, aproxima-se a quebra de contrato.

Simples, fácil, eficaz e barato. É o processo chinês de tentar invadir o mercado mundial. Copiam as patentes, produzem as máquinas em meio onde os salários são baixos e as reivindicações diminutas. Há telemóveis sem marca, roupas sem nome, componentes informáticos de pai incógnito, carros muito baratos com muitos extras.

Pobre e deplorável. O caminho democrático para a clarificação dos dinheiros públicos e privados. O excesso de visitas e de prendas a Sócrates. O dinheiro a rodos em obra pública desde 1975. O número de apartamentos sem destino e devolutos em Portugal.

O assalto perpetrado aos portugueses. Gasolina muito mais barata na origem, um pouco mais barata no consumidor. Juros de dívida muito mais baixos e dívida por pagar. Incapacidade dos portugueses aquecer seus apartamentos no Inverno (ou pelo custo, ou pela má construção, ou pelos baixos salários – rapam frio de cão, e morrem que nem tordos).

2015 pode ser o ano da mudança: O ano em que sai Alberto João. Fim de vida política para Cavaco Silva. Ascensão e queda de José Sócrates. Ano da profecia de António Costa (descola ou não descola do PSD). O ano em que Passos Coelho decidiu tentar ganhar as eleições de 2015. Portugal e a Europa percorrem a história de modo muito veloz. A ver que surpresas aí vêm.

Por: Diogo Cabrita

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