Arquivo

Uma nova agenda para a Guarda

Agenda da cidade foi apresentada na última sexta-feira na Torre de Menagem

Na Guarda, há uma nova agenda. Trata-se de uma produção da Culturguarda para a Câmara Municipal, onde se pretende compilar, mensalmente, atividades que têm lugar no distrito, em áreas distintas. Cultura, património, desporto, ar livre, saúde ou gastronomia são algumas delas. «A Agenda Guarda é uma ferramenta que fazia falta à cidade», garantiu Américo Rodrigues, na sessão de apresentação que decorreu na Torre de Menagem, na última sexta-feira.

São cerca de 40 folhas, em formato de bolso, dedicadas tanto ao turista como aos residentes no distrito, com informações úteis, pedaços da história da região, eventos culturais ou sugestões de passeios turísticos. De acordo com o diretor da Culturguarda, «até agora havia uma grande dispersão de informações» sobre o que acontecia na região. Foi nesse sentido que surgiu a ideia de produzir uma agenda que compilasse «acontecimentos em diferentes áreas», levando turistas e cidadãos em geral a encontrar facilmente «informação concentrada» numa mesma publicação. A partir deste mês, “circulam” pelo distrito 15 mil exemplares da Agenda Guarda, cujo primeiro número foi lançado na sexta-feira. Américo Rodrigues fez questão de sublinhar que «não se trata apenas de uma agenda cultural», mas sim «de um guia polivalente», onde surgem informações acerca de atividades tanto «de iniciativa pública como privada». Ou seja, «não haverá nenhum tipo de distinção entre aquilo que é promovido pela Câmara ou uma empresa», garantiu. No seu entender, esta publicação constitui-se como «um meio impulsionador da economia local e um reflexo das dinâmicas sociais». O presidente da autarquia partilha a mesma visão. Joaquim Valente acredita que a agenda pode incentivar a iniciativa privada, ajudando assim «a promover os agentes locais, porque eles também são fatores de dinamização da própria cidade e potenciadores da economia».

A produção custa aos cofres da autarquia 75 mil euros por ano, mais IVA. O valor cobre «as 12 edições, a concessão, o trabalho redatorial, a criação de um banco de dados e fotografias, traduções, produção, impressão e distribuição», explicou Américo Rodrigues. O diretor do TMG entende que este «é um produto barato» porque se trata de «um investimento na divulgação da cidade com claros objetivos de retorno económico». A Agenda Guarda é gratuita e será distribuída em cafés, quiosques, restaurantes, escolas, instituições públicas, juntas de freguesia, cidades limítrofes, entre outros locais. Está dividida em secções como “Cultura”, “Encontros”, “Formação”, “Desporto e Saúde”.

Catarina Pinto Publicação mensal é produzida pela Culturguarda

Uma nova agenda para a Guarda

Sobre o autor

Leave a Reply