Há três anos que pertenço ao Conselho Geral do Agrupamento de Escolas de Almeida e, nessa qualidade, posso testemunhar o trabalho desenvolvido resultado de uma liderança dinâmica, esclarecida e inovadora que não hesitou em optar pelo estatuto de autonomia.
O Agrupamento tem participado com projetos de investigação nos programas da Fundação Vox Populi, de que sou presidente, sendo de destacar a qualidade dos trabalhos apresentados, dos quais o trabalho sobre o Rio Côa que acaba de ser distinguido com o primeiro prémio do júri internacional para o Rato de Biblioteca. Quero sublinhar ainda o facto de ser a única escola do interior a participar nestes programas ao lado de duas dezenas de escolas de todo o país, como são, entre outros, os casos de Matosinhos, Braga, Espinho, Lisboa e Portimão.
O concelho de Almeida tem nas suas escolas uma importante mais-valia. A sua direção deve ser acarinhada e estimulada para prosseguir o trabalho iniciado. Uma escola viva e atuante que mostre aos alunos razões e crie motivações para se fixarem em Almeida, será uma peça essencial para inverter o caminho do esvaziamento populacional e do progressivo empobrecimento do interior.
Luís Queirós, presidente da Fundação Vox Populi
