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Um número 1 cheio de esperanças

EXPRESSÃO EM ABRIL DE 1992

Há 20 anos – abril de 92 – surgiu o primeiro número deste nosso jornal. Parece que foi ontem, quase ao virar do século! E hoje aqui está de novo nas vossas mãos para continuar o objetivo inicial de ser um “jornal de todos … De nós para vós. Vós que podereis ser amanhã, nós.” Palavras do editorial, de António Morgado, presidente do conselho executivo na altura, que desejava ainda que o jornal fosse o elo de ligação da comunidade escolar e a voz de uma escola em crescimento e, por isso, de uma escola grande: “Jornal pequeno de uma escola grande. Pois que seja um dia um jornal grande de uma grande escola.” Desejo cumprido? Parece que sim quanto à vida do jornal.

Das palavras também se fazem as memórias: como foi esse número um? Em termos gráficos, saiu em formato A4, com oito páginas, anunciando-se logo a mudança, o que se viria a verificar como o segundo número já em formato “tabloide”. Quanto ao conteúdo, parece que a escola e o mundo não mudaram muito nestes vinte anos. Temas relacionados com a vida escolar, o caderno central da responsabilidade da Associação de Estudantes, poesia, a malograda PGA, constituíam o essencial. A página dois destacava o projeto ecológico de proteção à cegonha branca em que colaborava um grupo de professores e alunos da escola e trazia um jogo para melhor conhecer o edifício e as suas instalações. A AE preencheu as suas páginas com um editorial falando do projeto de um jornal que tinha sido adiado consecutivamente e que, nessa altura, se tornava realidade, com um artigo sobre adolescência, stress e psicopatologia e um texto de referência às novas instalações do IEFP. As restantes páginas trataram temas ligados ao problema das drogas, à ligação dos jovens com a Europa, à utilização do azeite, …

E das pessoas, que nomes ficam? Do corpo docente, além do já referido presidente do conselho diretivo, os nomes de Alves Ambrósio e António Correia, os três já reformados neste momento e que em seu tempo dinamizaram a vida da escola à sua maneira e Joaquim Martins Igreja, atual coordenador. Aliás a direção do jornal era da responsabilidade da secção escola-meio do Conselho Pedagógico e da AEESAA não havendo nenhum nome individualizado. Do corpo discente, Nuno Patrício Ferreira, Vanessa K., Dora Fernandes, Cláudia Saraiva, José Manuel Janela, Cristina Ganâncio, Sónia Albuquerque, Ana Fonseca, …

Assim foi o número um do nosso jornal! O caminho percorrido foi longo e com alguns sobressaltos, mas a caminhada mantém-se. Hoje adaptado a outras realidades, aberto ao mundo da informática e das redes sociais, mas sempre atento aos problemas dos nossos jovens, da escola, do mundo.

José Manuel Monteiro (professor)

Um número 1 cheio de esperanças

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