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Um “Chacal” devorou “cordeiros” de Foz Côa

Desportivo de Trancoso goleou fora de casa por quatro bolas a uma

Numa bela tarde de sol assistiu-se a uma primeira parte em que apenas a equipa do GD Trancoso esteve presente, já que com um arranque demolidor conseguiu resolver um jogo tradicionalmente complicado em apenas trinta minutos.

O Foz Côa pagou caro as alterações feitas na equipa, em especial no seu sector defensivo, pois devido a castigo (Davide) e às lesões (Valter e Mauro) a defesa da equipa da casa esteve irreconhecível, em especial no primeiro tempo. A este facto juntou-se também o talento e a velocidade de “Chacal”, que, para além dos dois golos marcados, criou diversas situações aflitivas (45’, 54’ e 58’) para o sector mais recuado da equipa local. No Foz Côa não foi só a defesa que comprometeu, também os outros sectores não estiveram bem, uma vez que só aos 34’ (golo de grande penalidade) os locais remataram pela primeira vez à baliza do adversário. Depois, só aos 39’ Sardinha poderia ter reduzido a diferença se não tivesse falhado a recarga a uma bola largada por Sampaio após remate de Bruno Coutinho. Logo de seguida, e na sequência de um livre, o Trancoso estabeleceu o resultado que viria a ser final por intermédio de Gonçalo.

Na segunda parte, o Foz Côa entrou mais aguerrido, determinado e equilibrou o encontro. No entanto, pertenceram novamente aos visitantes as melhores oportunidades de golo e só as boas intervenções de Zézé, e alguma inexperiência de “Chacal”, não permitiram que o resultado fosse mais dilatado. Posteriormente, também o Foz Côa, por intermédio de Silva (81’) e Maio (87’), poderia ter dado outra expressão ao marcador. A vitória do Trancoso é justa, pois, além do mérito próprio, é uma equipa experiente e recheada de bons valores que soube tirar partido dos erros caseiros resultantes essencialmente de uma primeira parte desastrada. Fica, no entanto, um reparo: como pode uma equipa que está a vencer por 4-1 preocupar-se tanto com a arbitragem? O árbitro André Rafael, apesar de se encontrar lesionado, realizou um trabalho globalmente positivo e foi muito bem auxiliado. Contudo, é um jovem árbitro com muitas qualidades que pode e deve fazer muito melhor. Tem uma qualidade excelente, é muito calmo na condução do jogo.

Daniel Soares

Bruno Costa, “Chacal”, foi a figura do encontro

Um “Chacal” devorou “cordeiros” de Foz Côa

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