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ULS da Guarda investe 2,5 milhões na maternidade

Requalificação da Obstetrícia e Pediatria e criação de um centro de investigação de doenças respiratórias, são duas das apostas para este ano

A requalificação da maternidade e a criação de um centro de investigação de doenças respiratórias são dois projetos que constam da lista de objetivos estratégicos da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda para 2016. O plano foi apresentado anteontem, em conferência de imprensa.

A administração da ULS pretende finalizar as obras de requalificação dos edifícios hospitalares, entre eles a Unidade de Cirurgia de Ambulatório, a sala de Oncologia, o espaço relativo ao departamento da “Saúde da Mulher e da Criança”, que passará para o piso zero. Segundo Gil Barreiros, diretor clínico, «o espaço da antiga Urgência servirá, previsivelmente, a futura maternidade e o da antiga consulta externa está reservado para o internamento de serviço de Pediatria». Assim, a especialidade de Ginecologia e de Obstetrícia passarão a estar disponíveis num único serviço. A verba disponível para a obra desta área ronda os 2,5 milhões de euros. Além disso, está prevista a requalificação do Pavilhão Rainha D. Amélia, em parceria com a Universidade da Beira Interior, para ali ser instalado um centro de investigação de doenças respiratórias crónicas. A candidatura do projeto, que abrange três vertentes (investigação, formação e prestação de serviços), está ainda em «embrião, mas em 2016 será uma realidade», afirmou Carlos Rodrigues, presidente do Conselho de Administração (CA).

Na área das obras, a ULS pretende terminar, ainda este mês, a intervenção no centro de saúde de S. Romão (Seia), «planear» a construção da unidade de Vila Nova de Foz Côa, que funciona em contentores, e requalificar o centro de saúde de Seia. A aposta na atração de profissionais de saúde e de outros técnicos é outro dos objetivos a cumprir este ano. Nesse sentido, será estabelecido um protocolo de cooperação no âmbito do polo de Saúde da Beira Interior com o Centro Hospitalar da Cova da Beira e ULS de Castelo Branco com vista à disponibilização de vagas para médicos recém-formados. A ULS vai manter o acordo com o Centro Hospitalar Universitário de Coimbra nas áreas de Pediatria, Ortopedia, VIA Verde, AVC’s. Em 2016 será também implementado um sistema de informação, denominado SAMA 2020, que vai ligar 13 centros de saúde e os hospitais da Guarda e Seia e permitir uma gestão «mais eficaz», disse Carlos Rodrigues, para quem este sistema ira «revolucionar o modo de funcionamento dos hospitais e dos centros de saúde, através da digitalização de documentos, que circularão pelos vários destinatários, de forma eletrónica».

O projeto, orçado em 1,2 milhões de euros, foi candidatado ao “Portugal 2020” e recebeu luz verde. O presidente do CA adiantou que a administração hospitalar irá «requerer e reafirmar a condição de hospital de ensino universitário para a Guarda».

Em 2016 será implementado um sistema de informação que vai ligar 13 centros de saúde e os hospitais da Guarda e Seia

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