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ULS corta 1 milhão de euros em serviços de outsourcing

Contratos com algumas das várias empresas de recursos humanos que operam nos hospitais da Guarda e Seia não vão ser renovados e os trabalhadores com vínculos precários serão integrados no quadro

A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda não vai renovar, em 2017, os contratos de outsourcing com algumas das várias empresas de recursos humanos que operam nos hospitais da Guarda e Seia, bem como nos centros de saúde.

A Randstad é uma das abrangidas pela medida do Conselho de Administração (CA), que espera poupar cerca de um milhão de euros por ano, confirmou a O INTERIOR Carlos Rodrigues. O presidente do CA assume que o objetivo no próximo ano é «introduzir o máximo de qualidade possível na ULS através da implementação de um sistema de informação que altera o modo de funcionamento em muitas áreas, mas também pela qualificação dos recursos humanos». Segundo o responsável, atualmente cerca de 160 pessoas estão a trabalhar na ULS com «vínculos precários e contratos temporários». São técnicos superiores, assistentes técnicos e assistentes operacionais. «Desses, 130 são assistentes operacionais», adianta o administrador, revelando que «a ideia é fixar todas essas pessoas, desde que cumpram os requisitos exigidos, no quadro das respetivas unidades».

De resto, Carlos Rodrigues acrescenta que já estão a decorrer os processos concursais para a sua admissão, procedimentos a que foram admitidos «cerca de 400 candidatos». O objetivo é concluir esta fase no início de 2017. De acordo com o presidente do CA, a ULS gastou este ano mais de 3,2 milhões de euros em serviços de outsourcing, «valor que vai baixar para os 2,2 milhões em 2017».

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