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ULS contrata 43 enfermeiros precários

Guarda

A Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda está a celebrar contratos individuais de trabalho com os cerca de 43 enfermeiros que estavam a recibos verdes há vários anos na instituição, anunciou o Sindicato dos Enfermeiros Portugueses (SEP).

A situação ficou resolvida na semana passada após mais um protesto para denunciar o caso dos “falsos recibos verdes” realizado a 28 de maio, tendo o Ministério da Saúde dado “luz verde” à contratação destes profissionais através de contratos individuais de trabalho sem termo. «O enfermeiro diretor da ULS já contactou formalmente os enfermeiros chefes de serviço e os serviços administrativos contactaram os enfermeiros [que estão com vínculo precário] para fornecerem dados pessoais e curriculares para a celebração do contrato», adiantou Honorato Robalo. Segundo o dirigente local do SEP, «apenas ficaram excluídas duas enfermeiras que entretanto emigraram». Em comunicado, o conselho de administração da ULS confirma que solucionou a situação de 43 enfermeiros com vínculo precário à instituição, formalizando com todos eles contratos individuais de trabalho sem termo.

«Depois de, em dezembro de 2013, a situação de outros 10 profissionais ter sido resolvida de igual forma, encerra-se assim um ciclo que, em alguns casos, se arrastava há mais de seis anos. Com esta medida, passa a não existir na ULS da Guarda qualquer situação de vínculo precário de profissionais de enfermagem em postos de trabalho permanentes», refere o documento. No entanto, o SEP continua a solicitar «a abertura de mais vagas» de enfermeiros para os serviços de cuidados intensivos, urgência e medicina do Hospital Sousa Martins, na Guarda, e para o Hospital Nossa Senhora da Assunção, em Seia. E recorda que «sempre foi contra a subcontratação dos enfermeiros, problema que se arrasta há dois governos e três conselhos de administração da ULS da Guarda».

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