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ULS à beira de um ataque de nervos por causa da lei das 35 horas

Guarda

A presidente do Conselho de Administração da Unidade Local de Saúde (ULS) da Guarda reuniu anteontem com a Administração Regional de Saúde (ARS) do Centro por causa da aplicação da lei das 35 horas por parte dos enfermeiros e não regressou nada otimista.

«Precisávamos de mais recursos, que não nos foram garantidos», disse Isabel Coelho a O INTERIOR na terça-feira, sem adiantar mais pormenores por não ter reunido com os restantes elementos do CA, o que estava previsto acontecer ontem, após o fecho desta edição. «Vamos ter que reformular o plano de atuação que tínhamos delineado tendo em conta o que nos foi apresentado pela ARS, que poderá colmatar alguma situações, nomeadamente a reorganização de serviços, mas não tudo», acrescentou a responsável. Conforme O INTERIOR avançou na edição de 7 de junho, alguns serviços hospitalares estão em risco e podem mesmo ser encerrados com a entrada em vigor, no próximo mês, dos horários de 35 horas e sem a contratação de mais enfermeiros. A ULS deverá também fechar camas, reduzir períodos operatórios e de consulta externa.

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