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UBI ocupou 84 por cento das vagas, IPG ficou-se pelos 48

Terminada a terceira fase de acesso ao ensino superior, a Universidade da Beira Interior (UBI) preencheu 1.080 das 1.280 vagas disponibilizadas inicialmente, o que confere uma taxa de ocupação de 84 por cento. No caso do Instituto Politécnico da Guarda (IPG), preencheu 324 das 676 vagas de que dispôs inicialmente, tendo obtido uma taxa global de ocupação de 48 por cento.

Na terceira fase, cujos resultados foram divulgados na passada sexta-feira, o IPG teve apenas 16 alunos colocados, enquanto que no caso da UBI foram 52. Perante estes números, João Canavilhas, vice-reitor da UBI, constata que «nas primeira e terceira fases registou-se um acréscimo do número de colocados e de inscritos face ao ano anterior, algo que não sucedeu na segunda, em que se registou um ligeiro decréscimo». Quanto à taxa de inscrição de 84 por cento é «um valor semelhante ao do ano anterior», sendo que «se lhe juntarmos os concursos especiais, a taxa global de ocupação já ultrapassa os 100 por cento». Deste modo, o professor sustenta que a UBI está «razoavelmente satisfeita com as colocações de 2014, mas ambiciona melhorar as taxas de inscrição nos próximos anos». Neste sentido, «vão ser reforçadas algumas campanhas desenvolvidas este ano com sucesso e apresentados novos projetos de captação que passam pelo reforço da ligação às escolas secundárias. Estamos cientes de que a UBI tem um ser melhor do que o parecer e por isso vamos apostar na divulgação das excelentes condições da universidade e da região para quem pretende estudar e investigar».

No que toca ao IPG, o seu presidente confessa que «globalmente os resultados não são positivos mas se contextualizarmos e se compararmos com o que aconteceu o ano passado e com o que aconteceu à generalidade dos politécnicos diria que temos razões, pelo menos, para não desesperar», uma vez que os resultados foram «significativamente melhores» do que os do ano passado. De resto, Constantino Rei já estava consciente de que «não era a terceira fase que ia resolver nenhum problema», tendo ficado «globalmente de acordo com os números habituais e provavelmente este ano até foram colocados mais alunos do que nos outros anos». A nível global, mais de 9.300 vagas em universidades e politécnicos ficaram por ocupar, concluída a terceira fase de acesso ao Ensino Superior, de acordo com dados do Ministério da Educação e Ciência. O número de vagas colocados nesta fase do concurso foi de 6.171, não tendo sido ocupadas 5.058, de acordo com os dados da Direção Geral do Ensino Superior.

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