O decréscimo de candidatos ao ensino superior que se tem verificado nos últimos anos em todas as instituições também marcou a Universidade da Beira Interior nesta primeira fase de acesso ao ensino superior. Apenas 63 por cento das vagas ficaram preenchidas, diminuindo em relação ao ano passado, em que conseguiu ocupar 77,7 por cento dos lugares. Das 1.145 vagas disponíveis, apenas 723 foram ocupadas, ficando ainda por preencher 422 vagas em 22 cursos. Das 31 licenciaturas com lugares atribuídos este ano, apenas os de Medicina, Arquitectura, Ciências Biomédicas, Psicologia, Design Multimédia, Design Têxtil e do Vestuário, Marketing, Sociologia e Cinema preencheram a totalidade das vagas. O que representa um decréscimo em comparação com o ano transacto, em que a UBI conseguiu preencher as vagas de 15 licenciaturas. Medicina volta a liderar o “ranking” das médias mais altas da UBI, com 183,6 valores, um aumento em relação ao ano passado, cuja nota ficou em 180,7. Seguem-se Arquitectura com 154,7, Ciências Biomédicas com 153,2 e Psicologia com 149,6. Já os cursos das áreas de ensino, Engenharias e Ciências Exactas continuam a registar uma menor procura, havendo mesmo três cursos que ficaram desertos nesta primeira fase. São eles Engenharia Química, ensino de Física/Química e Ensino de Informática. Português/Espanhol também não ficou muito melhor cotada. Das 16 vagas disponíveis, apenas uma foi preenchida por contingente especial. Das 25 vagas abertas em Língua e Cultura Portuguesas, apenas quatro foram preenchidas, enquanto que Português/Espanhol – que no ano passado preencheu a quase totalidade das vagas – preencheu nesta fase apenas cinco dos 20 lugares. As engenharias Têxtil (l4 vagas), Mecânica (18), Electrotécnica (18) e Electromecânica (20) apenas captaram 1,2, 4 e 9 alunos, respectivamente. Também Engenharia Civil continua a decrescer, já que das 70 propostas, apenas 13 foram preenchidas.
