A Feira das Tradições e Atividades Económicas são três dias de festa e de divulgação dos recursos endógenos do concelho de Pinhel no fim de semana de carnaval. Aquele que é considerado um dos maiores eventos do género na região decorre no Centro Logístico da “cidade-falcão” sob o tema “História de Pinhel e das suas instituições”.
A 19ª edição vai contar com 160 expositores, 17 tasquinhas, dois palcos e um espaço reservado para os vinhos produzidos no município. «O objetivo é promover e valorizar os nossos recursos endógenos, divulgar produtos e serviços e também proporcionar um cartaz cultural de qualidade de forma a atrair visitantes num fim de semana em que, normalmente, a região é muito procurada», adianta o presidente do município. Rui Ventura sublinha que a procura por parte dos expositores tem vindo «a aumentar ano após ano e nas últimas edições têm ficado de fora um número elevado de interessados em participar por falta de espaço». Como habitualmente, o destaque vai para as empresas, os serviços e as instituições do concelho e da região, assim como para a gastronomia, o artesanato e os produtos locais, repartidos pelos 6.000 metros quadrados da antiga Rohde. Após o êxito da primeira edição no ano passado, também o Salão de Vinhos de Pinhel está de regresso para produtores e engarrafadores do concelho venderem os seus néctares.
Em termos de animação, os cabeças de cartaz são Johnny (dia 28), um cantor natural do concelho que acaba de editar o seu primeiro CD, e Boss AC (1 de março). Antes do rapper atuar sobe ao palco o projeto “Ai!”, de César Prata e Suzete Marques, num registo completamente diferente. De resto, cabe a DJ’s, filarmónicas, artistas e grupos locais de música tradicional, popular e ligeira dinamizar o recinto ao longo dos três dias. A feira termina com um baile de carnaval abrilhantado pelos Hi-Fi. A festa começa na tarde de dia 28 com o tradicional desfile de carnaval da comunidade escolar alusivo ao tema deste ano da Feira das Tradições, cuja inauguração está marcada para as 17 horas. O certame, organizado pela autarquia e a empresa municipal Falcão, está orçado em 250 mil euros, comparticipados por fundos comunitários, sendo que a Câmara «apenas vai suportar 45 por cento desse valor», revelou Rui Ventura.
