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Tribunal nega providência cautelar de Ana Monteiro

Câmara da Covilhã considera que é «uma nova derrota» do Bloco de Esquerda

O Tribunal Administrativo e Fiscal de Castelo Branco (TAFCB) rejeitou a providência cautelar interposta por Ana Monteiro, deputada na Assembleia Municipal da Covilhã pelo Bloco de Esquerda (BE), por falta de legitimidade ao ter invocado a sua condição de eleita para mover a acção popular contra a alienação de 49 por cento do capital da Águas da Covilhã (AdC).

Deste modo, e pela segunda vez, o TAFCB não chegou a analisar as questões levantadas na providência cautelar. Uma situação idêntica já se tinha verificado quando aquela força partidária tinha apresentado, em Janeiro, outra providência para tentar impedir que a venda de parte do capital social daquela empresa municipal se concretize. Quem ficou satisfeito com esta decisão do TAFCB foi a Câmara da Covilhã, que considera ser esta «uma nova derrota» do BE, que «tenta por todos os meios perturbar decisões legítimas do município sem o conseguir, mostrando ao mesmo tempo a sua incompetência política e juridíco/legal», sustenta a autarquia numa nota enviada à comunicação social. A edilidade sublinha ainda que o Bloco «assume-se como mero agitador inconsequente e irrelevante, que é a marca da sua intervenção na vida política regional». Apesar das tentativas, “O Interior” não conseguiu obter uma reacção de Ana Monteiro.

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