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Tribunal confisca bens da Junta de Torroselo

Eleito pelo Partido Comunista contesta gestão do actual presidente

O Tribunal de Seia apreendeu na semana passada os bens da Junta de Freguesia de Torroselo, no concelho de Seia. Móveis e computadores foram levados, por acção judicial, após alegado incumprimento para com o empresário que terá efectuado a obra de cobertura da Casa do Povo.

Eduardo Brito, presidente da Câmara de Seia, já se mostrou «preocupado» com a situação, depois de ter sido «apanhado de surpresa». Em declarações à Agência Lusa, o edil serrano disse estar a «procurar ver onde é que é possível ajudar a Junta de Freguesia, a ultrapassar a situação». O autarca senense espera agora que o presidente da Junta de Torroselo, Joaquim Pimentel, regresse do Brasil a fim de actualizar as informações de que dispõe. Entretanto, Alexandre Cunha, único eleito pelo Partido Comunista Português (PCP) à Assembleia de freguesia, já manifestou o seu desejo de ver convocada uma Assembleia extraordinária «para debater a grave situação vivida na autarquia e exigir a realização de uma sindicância às contas para apuramento de toda a situação financeira». Há cerca de meio ano, os comunistas já haviam feito um comunicado à população, denunciando uma suposta «falta de cumprimento das Leis no funcionamento dos órgãos da autarquia, e da acção antidemocrática do Presidente da Junta». Em novo comunicado datado desta semana, o PCP diz existir «há muito tempo na autarquia uma gestão onde campeia a falta de rigor, o secretismo, a falta de verdade e os atropelos à democracia».

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