Naquela que foi a oitava edição da Feira do Fumeiro, dos Sabores e do Artesanato do Nordeste da Beira, «as oportunidades de negócio» e a «promoção dos produtos da região» foram, segundo a organização, as principais mais valias de um certame que atraiu cerca de 25 mil pessoas a Trancoso, nos dois últimos fins-de-semana.
«A Feira correu muito bem e os expositores – de uma forma geral – ficaram muito satisfeitos», refere o presidente da AENEBEIRA – Associação Empresarial do Nordeste da Beira, entidade organizadora. António Oliveira explica que o certame, «além de promover a imagem dos produtores e dos produtos da região, foi também uma grande oportunidade de negócio e atraiu um público que não é daqui. Não fazemos esta feira para satisfazer qualquer tipo de clientela, até porque é desenvolvida por uma associação empresarial», sublinha o responsável. Este ano, o certame desenvolveu-se em dois fins-de-semana, uma «aposta para continuar», até porque «os custos são praticamente idênticos e os expositores acabam por ter um maior volume de negócios», assegura António Oliveira. De resto, no primeiro fim-de-semana ter-se-ão deslocado ao Pavilhão Multiusos de Trancoso cerca de 15 mil pessoas, e 10 mil no segundo. Ainda assim, «o volume de negócios registado não foi, seguramente, inferior no segundo fim-se-semana», garante o responsável. «No final de cada domingo havia muitos produtores com rutura de stocks em alguns produtos, o que é sinal de que atingimos o nosso objetivo de por a região no mapa nacional, promovendo excelência e qualidade dos nossos produtos, e proporcionámos um bom momento de negócios para os fornecedores presentes», remata o presidente da AENEBEIRA. O certame contou com 92 expositores, num investimento que rondou os 35 mil euros. Enchidos, queijo, vinhos, artesanato, mel ou azeite foram alguns dos produtos que os visitantes puderam encontrar, para além de um festival gastronómico, que decorreu em simultâneo, envolvendo 10 restaurantes da cidade.
Rafael Mangana