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Trancoso reviveu “Bodas Reais”

Edição deste ano da “Festa da História” foi das que gerou «um maior envolvimento» na população local

Trancoso voltou a recuar no tempo no passado fim-de-semana em mais uma edição da “Festa da História/Bodas Reais”, evento organizado pela autarquia local e empresa municipal Trancoso Eventos. À semelhança de anos anteriores, o certame voltou a atrair a presença de milhares de pessoas que não quiseram deixar de ver passar o cortejo das bodas de El-Rei D. Dinis com D. Isabel de Aragão, naquela que foi a edição que mais envolvimento gerou na população local.

Mais uma vez, o centro histórico da “Aldeia Histórica” encheu-se de inúmeros figurantes e atores, trajados à época, músicas antigas, falas de outros tempos, bem como tendas de variadas artes e ofícios e as típicas “tavernas” de comes e bebes. O São Pedro também ajudou e foram muitos os visitantes que passaram por Trancoso no passado fim-de-semana, o que deixou «satisfeito»

Júlio Sarmento, que realçou que esta edição «foi vivida com um tempo ótimo», tendo sido um «grande sucesso do ponto de vista da participação popular» e foi mesmo a «mais bem conseguida a nível da participação das pessoas de Trancoso. A atual conjuntura de crise levou o município a ter uma maior contenção na contratação da empresa de animação que anualmente participa no evento com o autarca a revelar que «acabámos por não adjudicar muito fora e isso levou a um envolvimento maior das pessoas» da cidade de Bandarra. «Essa empresa tem várias modalidades e tanto podemos comprar o pacote inteiro como alguns números parcelares e já começamos a ter uma auto-suficiência de pessoas locais a participar», frisou o edil. Em relação ao número de visitantes que a cidade acolheu ao longo dos dois dias do evento que deu também um importante contributo à dinamização da economia local, o autarca garantiu que houve «muita gente de vários pontos do distrito», mas não é fácil fazer uma quantificação», já que «as entradas foram livres».

Em virtude de não se poder recandidatar devido à lei de limitação de mandatos, esta foi a última edição da “Festa da História” que Sarmento viveu enquanto presidente de câmara, mas nem por isso o autarca lhe atribuiu um simbolismo especial: «Tenho encarado as coisas com profissionalismo e vou continuar a fazê-lo até ao final do mandato. A partir daí passarei a ser um cidadão que vai continuar a viver a Festa da História com toda a intensidade. Já tudo corre sobre rodas e o envolvimento do presidente da câmara já é residual num evento cada vez mais consolidado e que chama cada vez mais gente», reforçou.

Casamento de D. Dinis e D. Isabel de Aragão foi um dos pontos altos da recriação

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