Foi no dia 1 de agosto de 1831 que nasceu em Parada de Gonta (Tondela) Tomás António Ribeiro. Em 1855 concluiu o curso na Faculdade de Direito de Coimbra.
Começou por exercer advocacia em Tondela, que o elegeu deputado em 1862. Exerceu depois o cargo de presidente da Câmara Municipal de Tondela e do Sabugal. Filiou-se no Partido Regenerador, onde se tornaria uma das suas figuras mais prestigiosas. Foi secretário-geral da Índia Portuguesa, governador civil do Porto e de Bragança, presidente da Junta de Crédito Público, ministro da Marinha (1878), da Justiça (1879), do Reino (1881) e das Obras Públicas, tendo sido ainda representante de Portugal no Brasil (1895).
Foi como poeta romântico que o seu nome se tornou popularíssimo. Tiveram enorme êxito os seus poemas “D. Jaime” (1862) e “Delfina do Mal” (1868), assim como a coletânea “Sons que Passam” (1868) – cantou o patriotismo, o amor infeliz, a liberdade e os valores tradicionais de um modo teatral, em versos fluentes. Alguma da sua obra: em prosa, “Jornadas” (1873), “A Mãe do Enjeitado” (teatro) e “História da Legislação Portuguesa”, (1891-1892), em dois volumes. Morreu em Lisboa a 6 de fevereiro de 1901.
Por: Américo Brito