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Timbila Muzimba e Júlio Pereira na Guarda

O som frenético da orquestra moçambicana quarta-feira no auditório municipal

Depois de Aguiar da Beira e de vários concertos pelo país, a orquestra moçambicana Timbila Muzimba actua quarta-feira no auditório municipal da Guarda, onde se fará acompanhar pelo músico português Júlio Pereira. Formada em 1997 por um grupo de jovens músicos e bailarinos do bairro do Jardim, nos arredores de Maputo, esta formação de 10 elementos tem vindo a testar as possibilidades de combinar instrumentos musicais, ritmos e melodias tradicionais com contemporâneos. Embora uma boa parte do seu repertório seja baseado em timbila, o grande desafio, que inclui entre outras actividades a pesquisa dos ritmos, canções, danças e técnicas de construção e execução de instrumentos musicais tradicionais de Moçambique, reside no facto de incluir no seu programa temas inspirados nas diversas tradições dos diferentes grupos étnicos ali existentes. A designação de Timbila Muzimba tem origem nas palavras “Timbila” (plural de m’bila – xilofone), que se refere à orquestra de xilofones do VaChopi, povo que habita a província do Inhmbane, no Sudoeste moçambicano. “Muzimba” significa, por sua vez, corpo. Entre o som dos “timbila” e o movimento do “muzimba” há uma estreita ligação, com comunicação entre os solistas de ambas as partes.

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