P – Qual é a primeira impressão do veículo que conduziu?
R – É robusto, versátil, adapta-se bem à cidade e não tem medo das auto-estradas. É um grande devorador de quilómetros, tem um conjunto de instrumentos de grande dimensão, como o computador de bordo e o painel central, que permitem uma leitura fácil. Há ainda muitos compartimentos de arrumação e alguns pormenores que me saltaram à vista, como o braço central, as tomadas de energia. Tem igualmente uma certa comodidade ao disponibilizar ar condicionado e não descuida a questão da segurança com um sistema de múltiplos “air bags”, o controlo de tracção e o ABS.
P – A segurança é um aspecto importante para si?
R – Claro. Sendo a sinistralidade um dos temas mais focados na actualidade, a segurança é um elemento a ter em conta quando se pretende adquirir um carro.
P – O conforto é outro motivo de interesse?
R – Sim, fiquei surpreendido com o conforto e a direcção. Não se ouvem ruídos nenhuns no habitáculo e a direcção é muito precisa, podendo causar alguns sustos de início. De resto, tem uma grande bracagem, o que é cómodo, enquanto os travões não acusam fadiga após utilização prolongada.
P- Também foi uma boa surpresa em termos de motor?
R – Pensava que era aquele citadinozinho, mas não, parece-se mais com um lobo disfarçado com pele de cordeiro. Mas assim que fomos para a estrada, ele rola e é um devorador nato de quilómetros. Lá está a versatilidade, quer no espaço ou na utilização: o Cerato dá para a cidade, como para a longa distância.
P – O que pensa da relação qualidade/preço?
R – Face à nossa carga fiscal, é uma boa opção em relação à concorrência.
P – Já conhecia algum veículo da Kia? Ficou surpreendido com o Cerato?
R – Era uma marca que desconhecia totalmente e até tinha uma certa aversão por não ser europeia. Mas esta experimentação surpreendeu-me, pois é um carro muito capaz de ombrear com os modelos europeus.
P – Quer destacar algum aspecto importante no design do carro?
R – Há uma imagem de robustez e qualidade, associada a um design jovem e desportivo, mas o carro não deixa de ser um familiar.
