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Test-Drive

P – Qual é, para si, o aspecto menos interessante no carro?

R – Assim de repente não vejo nenhuma característica desinteressante. Tem praticamente tudo para a classe, tem uma estética interior agradável e vocacionada para o conforto dos ocupantes. Já o tablier é muito interessante, claro que é discutível este “remake” de alguns clássicos, mas é tipicamente britânico, com muita madeira e muita qualidade em todos os materiais. Pessoalmente, preferia que o volante fosse todo em couro e dispensava a madeira. Tem todo o tipo de instrumentação necessária ao um carro desta classe, com destaque para o computador de bordo e o sistema de navegação por GPS, embora ache, neste último aspecto, que devia ser mais intuitivo.

P – O espaço interior é mais vocacionado para uma família?

R – Não é uma referência no sector, há outros veículos com mais espaço interior. Mas é perfeitamente suficiente para uma família de quatro pessoas e a mala condiz com esse espaço interior, pois tem uma dimensão excelente.

P – É um carro com um motor de 2.000 de cilindrada que é penalizado em termos de fiscalidade.

R – Isso é a fiscalidade portuguesa. Estamos condenados a andar com carrinhos e a ouvir dizer que há sinistralidade na estrada, porque os carros seguros são normalmente automóveis de cilindradas mais elevadas e acabamos por ter que pagar essa fiscalidade absurda.

P – Seria um carro que podia comprar?

R – Tenho dois filhos e por isso tenho que pensar mais no espaço necessário à família do que na diversão, portanto, era concerteza um carro que poderia comprar. Até porque me parece um carro seguro e honesto, com uma travagem progressiva e muito segura.

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