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Teatro para todos os gostos na Covilhã

Espectáculos para os mais jovens dominam cartaz do festival organizado pelo Teatro das Beiras entre 6 e 20 de Novembro

Vinte e um espectáculos de dez grupos constituem o cartaz do Festival de Teatro da Covilhã deste ano. A grande novidade no evento promovido pelo Teatro das Beiras, entre sábado e dia 20, é que a maioria das peças representadas no auditório da companhia organizadora são dirigidas aos mais jovens.

A mostra começa sábado à noite com uma das últimas produções do Teatro das Beiras, “A Neve”, baseada em “Contos”, de Vergílio Ferreira. Na segunda-feira, arrancam as sessões (de manhã e à tarde) para os mais pequenos com “O Rei Vai Nu”, pelo Teatro Extremo, a partir do conto “O Fato Novo do Imperador”, de Hans Christian Andersen. Há duas sessões previstas de manhã e à tarde. No dia seguinte é a vez da Baal 17 – Companhia de Teatro na Educação do Baixo Alentejo apresentar uma criação colectiva intitulada “16_dezasseis”. O teatro infanto-juvenil prossegue na quarta-feira com a “História da ilha do tesouro de Stevenson”, do Teatro Art’Imagem, encenada por Jorge Lourenço a partir da obra de Robert L. Stevenson. Já para o dia 11 está programada a reposição de “16_dezasseis”, apresentado pela Baal 17.

À noite, sobe ao palco do café-teatro do grupo covilhanense o “one woman show” de Sofia Bernardo, intitulado “Actordoado – sit down comedy (porque eu não sei fazer stand up)”. O festival prossegue dia 12 com o Peripécia Teatro, que interpreta “Remédios Santos Sem Princípios Activos”, de Ángel Frágua, Noelia Dominguez e Sérgio Agostinho, e com a companhia de Filipe Crawford no dia seguinte que leva à cena a peça “Confissões de um fumador de tabaco francês”, de Roland Dubillard. As sessões para os mais jovens regressam dia 15 com “Eu hei-de crescer e, depois, tu vais ver”, pelo

Al MaSRAH Teatro, a partir de um conto tradicional alentejano (“Os dois príncipes”). Um dia depois, o auditório do Teatro das Beiras acolhe “A Casa da Imaginação”, uma criação colectiva do grupo covilhanense, a que se segue, a 17 de Novembro, a versão de Luiz Oliveira do conto tradicional “A Cigarra e a Formiga” produzida para a Jangada Teatro.

O Projecto Ruínas, com a criação colectiva “Molusco” (dia 18), o Teatro das Beiras, com “Ay Carmela!” (dia 19) e a Companhia de Actores, com a produção “ONNI – Objecto Náutico Não Identificado” (dia 20), são as últimas representações calendarizadas nesta edição do Festival de Teatro da Covilhã.

A Jangada de Pedra apresenta “A Cigarra e a Formiga” dia 17

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